domingo, 16 de agosto de 2009

O Ultimo Samurai


É curioso constatar como apostas tidas como certas às vezes não funcionam muito bem na bilheteria. O Último Samurai tem tudo para agradar o grandepúblico mas misteriosamente não teve um bom retorno financeiro nos EUA.

No comando deste épico está Edward Zwick que apesar de não ser um cineasta já tem um bom curriculum na bagagem, foi produtor de 'Traffic' e 'Shakespeare Apaixonado' e diretor de Lendas da Paixão e de outro bom épico 'Tempo de Glória'. A intenção com 'O Último Samurai' foi abordar de forma grandiloquente a filosofia destes guerreiros japoneses que tinham na honra, justiça e disciplina a base de todo o seus ensinamentos. As locações são belíssimas, muitas tomadas abertas e com uma reprodução de época (1876) impecável.

Tom Cruise vive o capitão Nathan Algren que está em plena crise de consciência por ter combatido e assassinado dezenas de índios. Sente-se tão mal que está entregue à bebida e não tem mais motivação na vida. Mesmo assim é designado para uma missão especial, treinar o exército japonês com armas de fogo para conter uma revolta de samurais. Numa luta Algren é capturado justamente por estes guerreiros e ai começa a sua transformação. Primeiro o estranhamento com cultura e costumes tão diversos. Aos poucos vai assimilando tudo. Nesse processo de adaptação tem contato com o lider dos samurais, Katsumoto, o excelente Ken Watanabe. É claro que dessa relação vai crescer uma mútua admiração. Paralelamente surge o envolvimento da irmã de Katsumoto com o americano, que é mostrado de forma muito sutil. A última cena de batalha é a mais emocionante, mostra bem como a brutalidade por sí só pode ser vencida pela engenhosidade.

Cruise está discreto, não chega a ter grande desempenho mas também não atrapalha o filme é mesmo de Ken Watanabe, que compra a cena sempre que aparece. É claro que como grande porém, e é necessário dizê-lo aqui, é a previsibilidade de tudo, nos primeiros instantes da fita já sabemos exatamente como acabará.
Título Original: The Last Samurai
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 154 min
Ano de Lançamento: 2003
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 605 mb

Operação França


Pode parecer irônico, mas é refrescante saber que Laranja Mecânica "perdeu" o Oscar para Operação França. Ao mesmo tempo em que o filme de Stanley Kubrick mostrou-se inovador com sua visão pessimista (e real) do futuro, este clássico policial do até então promissor William Friedkin possui mais cenas antológicas do que qualquer filme policial já feito. Friedkin mostrava-se um cineasta com olho apurado, técnica esperta e muita ousadia na direção de cada tomada que compunha seus filmes. Operação França, que deu o Oscar de melhor diretor e melhor filme à Friedkin, é um exercício dos mais fascinantes e empolgantes do gênero.

Mais do que isso, diga-se, instaurou um paradigma sobre os futuros filmes do gênero. Friedkin elaborou uma trama simples e objetiva. Bem roteirizada e dirigida, porém, mantém o espectador atento a tudo. Aqui, um suspiro significa muito. O cineasta que faria O Exorcista no ano seguinte mantém o clímax durante todo o filme, elevando-o ao ápice extremo na cena final, magistral e sujestiva. Aliás, as cenas de ação vistas aqui são inesquecíveis. Friedkin primou pelos cortes longos e, nas cenas de perseguição a pé, praticamente abduziu diálogos e trilha sonora, o que acaba deixando o espectador tenso e ansioso pelo desfecho, já que ouvimos os passos e, com a ajuda da excelente fotografia de Owen Roizman (que abusa dos enquadramentos laterais e faz bastante uso do chicote), sentimos como se estivéssemos dentro da ação.

Além disso, é possível notar que o diretor dedica-se exclusivamente para cada tomada do longa-metragem. E isso fica ainda mais evidente quando vemos a maneira com que as perseguições são conduzidas. A mais clássica delas, quando quatro detetives seguem dois suspeitos durante vários quarteirões numa longa seqüência muito bem montada, já virou referência a partir do momento em que foi concebida, tamanha é a classe e a eficiência utilizada por Friedkin e sua equipe. Ou você prefere aquele momento antológico no trem, com todo aquele vai e vem crescente de tensão. Há ainda quem coloque a inesquecível tomada na escadaria como a mais brilhante já feita dentro do gênero. Mas Operação França não é só uma espetacular direção.

A construção dramática é impecável, focando diretamente dois detetives: Jimmy "Popeye" Doyle (Gene Hackman) e Buddy "Cloudy" Russo (Roy Scheider). O roteiro escrito com garra por Ernest Tidyman, baseado no livro de Robin Moore, conta a história real da investigação que resultou na maior apreensão de heroína da história dos EUA. Inserindo alguns detalhes fictícios, Tidyman elabora com perfeição todo o envolvimento dos detetives (na vida real, Eddie Egan e Sonny Grosso, que ainda fazem pequenas pontas no filme) "em busca do ouro", além de entregar personagens consistentes e e extremamente realistas para Hackman e Scheider.
O realismo marcante na cena da perseguição de carro (que acabou resultando em uma batida que não estava planejada, mas que foi mantida devido ao seu realismo) pode ser visto em igual teor nos personagens de Gene Hackman e Roy Scheider. O roteiro mostra Doyle (Hackman) como um policial impetuoso, mal-encarado e bastante violento. Algo tão realista que assusta. Já Russo faz o tipo mais correto, que segue as táticas investigativas com mais afinco. Destaque para Gene Hackman, que impressiona pela veracidade com que apresenta seu personagem. Roy Scheider, que tem um personagem menos complexo e intenso, não decepciona, porém.

Nada mais prazeroso do que assistir um filme feito com amor e competência por um grande realizador. É exatamente isso que William Friedkin é, um realizador de filmes. Além de mostrar que a edição é a peça chave para um bom suspense, Friedkin já mostrava talento hábil para dirigir cenas de ação. Operação França pode ser considerada a obra-prima que de fato é.
Título Original: The French Connection
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 104 min
Ano de Lançamento: 1971
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 348 mb

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pausa

Estou com uns problemas no computador e vou ter que levar para arrumar, daqui uma semana no maximo o Blog voltara a ativa !

Obrigado pela atenção

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um Corpo Que Cai(Vertigo)


Alfred Hitchcock era um autor. Mesmo que seus filmes tenham mantido sempre a mesma linha de suspense, mudando somente as histórias, Hitch conseguia injetar o suspense onde menos se espera e, como ninguém, manipulava sua câmera da maneira mais inovadora possível. Apesar do esqueleto narrativo de praticamente toda sua filmografia ser parecido, incrivelmente o cineasta conseguia de reinventar a cada filme. Salvo isso, "Vertigo" é o filme mais diferente de Hitchcock. Quando foi lançado, "Vertigo" recebeu um reconhecimento medíocre, e hoje é considerada por muitos a obra máxima do mestre do suspense. Na verdade, quase todas suas películas são obras máximas, afinal.

Em "Vertigo", Hitch trai o espectador divindo a trama em duas histórias totalmente distintas. Na primeira parte, o cineasta trata o longa como um drama sobrenatural com caráter intimista. De repente, a trama pula para uma história sobre um homem obcecado por um fantasma. De louco apaixonado, o detetive passa para um enlouquecido e paranóico sujeito. Claro que o filme entrega momentos fantasiosos, como a cena em que o corpo da mulher cai no telhado. Porque o personagem de James Stewart, que é um detetive, não foi dar assistência a vítima. No entanto, momentos assim explicam o real significado do adjetivo gênio, dado a Hitch. Não há explicação para tudo em filmes do diretor, o espectador tem de correr atrás e tirar suas próprias conclusões enquanto há dúvidas.

O filme se passa na cidade mais aconchegante dos Estados Unidos, São Francisco. Onde um detetive aposentado (James Stewart) que foi afastado da polícia por problemas de saúde, logo depois de ver seu parceiro morrer, sofre de um terrível medo de altura é encarregado de vigiar uma mulher (Kim Novak) com possíveis tendências suicidas, até que algo estranho acontece nesta missão.

Com um estudo de personagem minucioso e altamente detalhado, Hitchcock pincela, à sua maneira, a dupla de protagonistas principais. Repare na mudança dos personagens, Hitch gera confusão na cabeça do espectador, agregando mais tensão e dúvidas sobre o desfecho da história. Levando a risca a idéia de "as coisas não são o que parecem ser" e "nunca confie demais", Hitchcock transborda classe e eficiência enquanto desfila seu novo truque de câmera. Vertigo, o truque que empresta nome ao filme, é a sequência de zooms e afastamento da câmera, que dá ao público a sensação de vertigem sentida pelo personagem de James Stewart. Brilhante.

Tendo como grande aliado a direção de Hitchcok, a fotografia desempenha função importante na hora de incluir veracidade no visual do filme. A fotografia colorida transparece com um vermelho crepúsculo, o que ajuda nos momentos de suspense dando mais melancolia a cada cena. Ainda com uma trilha sonora assustadoramente impecável, "Vertigo" proporciona uma das cenas mais memoráveis (e assustadoras) do cinema de Hitchcock. Se até Scorsese disse que "Vertigo" é a obra mais pessoal do mestre, quem sou eu para discordar.

Trailer do Filme

Download do Filme - parte 1

Download do Filme - parte 2
Download do Filme - parte 3

Título Original: Vertigo
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 128 min
Ano de Lançamento: 1958
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 402 mb

Nascido para Matar(Full Metal Jacket)


Ninguém nunca gostou da guerra. Muito menos quem está dentro dela, ou preparando-se para ela. No cinema, a guerra geralmente é tratada com cuidado excessivo, quando dirigida por grandes cineastas. Foi assim com "Glória Feita de Sangue", de Stanley Kubrick, e com o implacável "Platoon", de Oliver Stone. Isso só para citar alguns. Incansável, Kubrick ainda voltaria ao tema em 1987, exatamente 30 anos após seu "Paths of Glory", que acabou servindo de prelúdio para o filme em questão. E com "Nascido Para Matar", seu penúltimo filme, o cineasta reafirma seu multitalento, afinal, é praxe e todo mundo sabe que Stanley Kubrick produziu mais uma obra-prima dentre as tantas de sua carreira.

O primeiro ato do filme nunca é menos que perfeito, para começar. Poucos filmes na história conseguiram ser donos de um primeiro ato com competência parecida com o de "Nascido Para Matar". Kubrick precisa apenas de 5 minutos para paralisar o espectador com um início que é, no mínimo, perturbador, e mesmo que o ritmo alucinante de diálogos impagáveis diminua a partir da metade do segundo ato, o filme nunca deixa de envolver e questionar o espectador. O primeiro ato é cheio de cenas longas, o que poderia ser chato e cansativo, se não fosse conduzido da maneira certa. Na verdade, seria impossível o filme ser chato, pois basta olhar o brilhante roteiro (premiado com o Oscar) adaptado da obra de Gustav Hasford, que fica evidente a grandeza do longa-metragem.

Já que chegamos ao roteiro, vamos à história do filme. Kubrick quebra a história em duas, a primeira mostra um sargento sádico preparando seus recrutas para a guerra. Hartmann treina seus soldados de forma absurdamente fanática, com métodos assustadores e com uma rigorosidade implacável. Sua principal vítima é o gorducho recruta Gomer Pyle, vivido por um competente Vincent D'Onofrio. Pyle sofre tudo que se pode imaginar, até dos seus colegas de acampamento. Conforme o tempo vai passando, Pyle vai adquirindo forma e disciplina até se tornar um soldado pronto para combate. Quando Pyle, aparentemente, está de bem com tudo e com todos...Bom, quem já viu o filme sabe que a cena do banheiro é perfeita, afinal.

Na segunda parte, Kubrick mostra o sargento Joker (escolhido propositalmente, em inglês Joker significa Coringa) cobrindo a guerra como correspondente de um jornal militar. No campo de batalha, ele se junta a combatentes com nomes sugestivos como Bola Oito, Animal Mother e Tenente Touchdown. Mostrando a visão de Joker sobre a guerra e seus horrores, Kubrick imprime um retrato infeliz, mas incrivelmente real sobre uma das guerras mais mortíferas da história.ther.

Se Kubrick dirige o filme com sua competência habitual, deve-se também destacar a fotografia de Douglas Milsome. Douglas fotografa usando abundamente o recurso do contraluz e abolindo as cores mais vibrantes, deixando o filme com um tom mais leve, contrastando muito bem com o clima (nada leve) de morte que é contado no filme. Enfim, foi pouco. Todo o reconhecimento que "Full Metal Jacket" recebeu quando foi lançado foi insuficiente para descrever a competência deste belo exemplar sobre a guerra do Vietnã. Afinal, tudo que poderia ter sido dito sobre este combate já foi dito. "Nascido Para Matar" pode sim, ser considerado uma das grandes obras da década de 80, assim como pode ser rotulado como um clássico.

Trailer do Filme

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Título Original: Full Metal Jacket
Gênero: Guerra
Tempo de Duração: 117 min
Ano de Lançamento: 1987
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 376 mb

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Janela Indiscreta


A facilidade que o mago Alfred Hitchcock tem em pegar situações simples, cenários mais simplistas ainda, e transformá-los em um antro de medo e tensão é algo indiscutível. Um dom que fomos presenteados de diversas formas de clássicos como Psicose, Um Corpo que Cai, Disque M para Matar, Festim Diabólico e Janela Indiscreta, o filme-tema desta matéria a seguir.

Filmado entre Novembro de 1953 e Janeiro de 1954, a história gira em torno de um jornalista chamado Jeff, interpretado por James Stewart, que está de ‘molho’ em sua casa, depois de quebrar a perna arriscando-se na produção de uma matéria. Como não tem nada para fazer durante o dia, ele passa a espiar o cotidiano de seus vizinhos, até que desconfia que um deles tenha matado a própria esposa e tenta provar isso para sua mulher e um amigo detetive.

Um enorme cenário foi construído nos estúdios da Paramount, contendo 31 janelas para o filme ser ambientado. Ele começa um pouco devagar justamente para apresentar aos telespectadores essa enorme vizinhança artificial, e isso não cai ao gosto de algumas pessoas, inclusive não caiu no meu, apesar de ser totalmente necessário para o entendimento do que está acontecendo ao redor.

O filme tem seu suspense apresentado de maneira crescente, a partir do momento da suspeita já citada. Uma coisa que achei bastante legal foi o modo com que tudo foi apresentado, nos colocando na mesma perspectiva do personagem, descobrindo as coisas com ele, nos levando a querer bisbilhotar o que acontece em volta também. No final já nos vemos em meio a situações que nos deixarão apreensivos e envolvidos completamente na trama, graças ao roteiro firme e bem estruturado.

Mas não é só de um roteiro excelente que o filme se vangloria. As atuações de James e Grace Kelly estão magníficas, contribuindo bastante para o clima proposto. Até mesmo o gênio Hitchcock faz sua aparição habitual (e discreta) ao consertar um relógio em um dos apartamentos. A fotografia, que começa com tomadas calmas e distantes, também evolui para um ponto dramático e com planos fechados, ou seja, tudo está em uma perfeita sincronia para a obra prima final.

Uma obra-prima do gênio Alfred Hitchcock. Apesar de eu ainda preferir Um Corpo que Cai e Psicose, aconselho esse para aqueles que querem cair de cabeça em uma trama simples, porém envolvente e cheia de mistérios. Rodado todo no mesmo lugar e com um início tranqüilo demais, não deve agradar a todos os gostos, mas quem gosta de um bom suspense cairá de cabeça nessa lição de como se fazer um filme que Hitchcock nos deu de graça com “Janela Indiscreta”.

Trailer do Filme

Download do Filme - parte 1
Download do Filme - parte 2

Título Original: Rear Window
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 107 min
Ano de Lançamento: 1954
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 376 mb

domingo, 2 de agosto de 2009

Agente 86(Get Smart)


Maxwell Smart está de volta! O atrapalhado, mais heróico detetive que conseguia colocar todo o andamento de uma missão em perigo, mas que no final concertava tudo, a sua maneira, chega às telas do cinema com Steve Carell na pele do agente.

A semelhança física do ator com o protagonista do seriado, Don Adams é surpreendente, assim como, a facilidade com que nos faz rir sem esboçar nenhum reação. Sua presença em muitas cenas já é o suficiente para gerar gostosas risadas. E Carell (O Virgem de 40 anos e A Feiticeira - O Filme) acertou quando optou por não imitar Adams, mas de dar uma ‘nova roupagem’ ao personagem, atualizando-o para os dias de hoje.

Para aqueles que assistiram a série na década de 60, reprisada pela TV Bandeirantes nos anos 70/80, a identificação com os personagens será imediata. Mesmo transpondo a trama para o ano 2000, o diretor Peter Segal (Como Se Fosse a Primeira Vez e Tratamento de Choque) conservou muitas das idéias da série. O clássico Sapato-Fone; o engraçado e nada eficiente Cone do Silêncio, sempre utilizado quando Max e o Chefe conversavam algo secreto; as Mãos Falsas, úteis quando Max era algemado, entre outras parafernálias, estão lá. Ao lado deles, os colegas da Agência.

A parceira 99, talvez a única agente da Control a compreender as idéias de Max é bem retratada pela atriz Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada e O Segredo de Brokeback Mountain), assim como o paternal e paciente Chefe, agora vivido pelo ator Alan Arkin. Fazendo uma pequena pontinha, Bill Murray aparece como o Agente 13, aquele que sempre surgia nos locais mais improváveis. Mas há ainda Dwayne ‘The Rock’ Johnson vivendo o misterioso Agente 23 e a dupla de gênios Bruce (Masi Oka) e Lloyd (Nate Torrence).

Mas os vilões também estão lá. Terence Stamp na pele de Siegfried, o arrogante e temido inimigo da KAOS e seu braço direito, Shtarker, interpretado pelo ótimo Ken Davitian, completam o time. Aliás, prepare-se para se divertir com as observações de Davitian a respeito da conduta de seu chefe. Hilárias.

Com ótimas piadas, um roteiro enxuto e várias sequências de ação, Agente 86 conta a história de como Maxwell Smart tornou-se um agente. Para os novatos que nunca assistiram ao seriado, o roteiro explica os motivos que levaram a Control a promover seu analista de sistema a um agente secreto.

Em Agente 86 (Get Smart, EUA/2008 – Comédia, 110min. – Warner Bros.) a Control se vê diante de uma perigosa armadilha arquitetada pela sua inimiga KAOS. Com todas as identidades de seus agentes reveladas, com exceção de 99, Max ganha uma oportunidade. Ao lado da experiente parceira, que não se sente nem um pouquinho segura ao seu lado, eles precisam impedir que a arquiinimiga KAOS destrua o mundo com sua poderosa arma nuclear.

Trailer do Filme


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Título Original: Get Smart
Gênero: Comedia
Tempo de Duração: 110 min
Ano de Lançamento: 2008
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 390 mb

Silencio dos Inocentes


Sabe aqueles filmes que mesmo com o passar do tempo não envelhecem e ainda conseguem surpreender muita gente? Este é o caso “O Silêncio dos Inocentes”. Este filme ganhou o Oscar de Melhor Filme, Diretor, Ator (Anthony Hopkins), Atriz (Jodie Foster) e Roteiro Adaptado, além de ter concorrido nas categorias Montagem e Som. Sem dúvida nenhuma, “O Silêncio dos Inocentes” marcou a história do cinema e virou referência para muitos outros longas do gênero.

O filme conta a história de uma policial estagiária do FBI, Clarice Starling (Jodie Foster). Ela é uma das melhores em sua área e é sempre destaque em vários seguimentos da organização. Ao ser chamada por seu chefe e atual tutor, ela fica sabendo que terá que tentar arrancar informação de um brutal assassino que está preso, Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), conhecido como “O Canibal”. O intuito desta “conversa” seria coletar informações que fizessem com que um assassino em série que está à solta, fosse preso. Este é conhecido como Bufallo Bill, um homem cruel que seqüestra e mata mulheres arrancando sua pele e órgãos.

Jodie Foster, no início, tinha medo de contracenar com Anthony Hopkins. Certamente, não à toa. Ele está fascinante no papel de Dr. Lecter. Bem como assustador, insano, irônico, maníaco e brilhante. Estes são alguns dos adjetivos que Anthony Hopkins recebeu ao ser premiado com o Oscar de Melhor Ator. Sem dúvida nenhuma ele interpretou um dos maiores vilões de todos os tempos. Dr. Hannibal Lecter é muito inteligente. Consegue deduzir coisas com uma simples informação. Tanto que ele, com poucas instruções, descobre quem é Bufallo Bill e o porquê de Clarice ser do FBI.

“O Silêncio dos Inocentes” possui muitas cenas chocantes. Dá para perceber que esta era a intenção do cineasta Jonathan Demme. Ele quis chocar, mas não frustrar os seus espectadores. Na cena em que Dr. Lecter ataca um policial, por exemplo, é bastante forte, mas há um enigma por trás daquilo, que se revelaria logo após a este ataque canibal.

O interessante é que antes de Jodie e Hopkins serem chamados para os papéis, outros dois grandes atores foram convocados. Gene Hackman e Michelle Pfeiffer, felizmente, não aceitaram. Penso que depois de todo o reconhecimento dado à dupla de “O Silêncio dos Inocentes”, Michelle e Hackman ainda devem sentir as dores do arrependimento por não terem aceitado os papéis. Talvez ela ficasse bem no lugar da policial do FBI, porém Hackman não teria chances, pois Hopkins é o ator perfeito para o papel do temível canibal.

“O Silêncio dos Inocentes” é uma obra "mais-do-que-recomendadável". Os diretores de “Seven - Os 7 pecados capitais”, “Colecionado de Ossos”, “Beijos que Matam” assistiram a esse filme antes de produzirem seus respectivos. Este é um modelo de longa-metragem que foi usado em vários outros. Raramente veremos um igual e que chegue a ser comparado com tal proeza.

Por mais que este filme contenha violência, ela consegue não ser tão bizarra como em “Hannibal”, que é a continuação de “O Silêncio dos Inocentes”. Creio que a troca da direção de Jonathan Demme para Ridley Scott foi o principal fator de “Hannibal” possuir um ar de explícito. Nada que tire o brilho do filme e de Hopkins, mas gostaria de ter visto como este ficaria com a direção de Jonathan Demme.

Hopkins, quando foi questionado em uma entrevista da FOX sobre Dr. Lecter nunca piscar os olhos respondeu: “O principal aspecto do Lecter é ser penetrante... ele é penetrante... ele tem uma mente poderosa, ele é evasivo. Na cena do interrogatório com Clarice, na cena da cela, ele a investiga e nunca perde o controle sobre ela. Investiga o tempo todo. Por isso ele é penetrante “.

Infelizmente nós vemos alguns erros um tanto quanto bizarros, como quando Clarice está no porão da casa de Buffalo Bill, podemos ver um fio segurando o mosquito que está voando ao redor de uma lâmpada. Outro erro clássico é a cena do tiroteio final entre Clarice e Buffalo Bill, onde pode-se ouvir o som de balas caindo no chão. Os dois estão usando revólveres, portanto, a munição gasta não deveria cair, mas sim ser disparada. Felizmente tem-se que ser muito detalhista para notar este tipo de coisa. Que são erros clássicos, são, mas nada que atrapalhe o brilho desta produção.

Uma coisa em que eu tenho que concordar com a crítica: dificilmente um outro filme de suspense vai conseguir proeza igual em agradar ao público e à crítica ao mesmo tempo.

Trailer do Filme

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Título Original: The Silence of the Lambs
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 114 min
Ano de Lançamento: 1991
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 403 mb