O caçador de vampiros Jack Crow depara-se com o vampiro mais poderoso de todos os tempos. Esse vampiro está em busca da cruz que em um ritual dará a todos os vampiros do mundo a habilidade de andar sob a luz do sol, cabe a Crow a missão de impedi-lo de achar a cruz negra e evitar a catástrofe para os seres humanos.
John Carpenter é um diretor pretensioso. Desde a escolha dos títulos de seus filmes (sempre com o subtítulo “de Jonh Carpenter”), a escalação do elenco (sempre atores esquecidos e que ninguém arriscaria convocar) e é claro, até a direção em si (ele faz os atores dizerem cada frase que até Deus duvida). Além de ser compositor e ator, claro.
O problema é que ele pode. Carpenter consegue imprimir a cada segundo de seus filmes um distintivo. É uma mistura de ação, com kitsch e terror que inspirou muita gente, alguns para o bem outros, como Tarantino, outros nem tanto, como Tommy Lee Wallace, seu protégé que dirigiu a bizarra seqüência Vampiros: Los Muertos, com Bon Jovi protagonizando.
Apesar de ser o responsável por grandes clássicos do cinema de entretenimento como Halloween, Christine, o carro assassino e Os aventureiros do bairro proibido, o meu preferido, que resume o estilo “carpentiano” é Vampiros (de John Carpenter, claro). Vampiros é um filme de... vampiros. A história se passa no Novo México. A Igreja Católica convoca um grupo de matadores de vampiros para impedir que o maior vampiro de todos os tempos encontre o crucifixo negro. Uma cruz que quando utilizada em um ritual permitirá que todos os vampiros do mundo andem sob o sol. Ou seja, é uma Cruzada moderna.
Jack Crow é o herói. Um justiceiro bom de briga e capaz de fazer as brincadeiras mais irônicas mesmo frente a frente com o trevoso. Inclusive, os trechos em que Crow solta a língua são os mais divertidos do filme. Quem interpreta é o machão James Woods e é difícil pensar em alguém melhor. O elenco também tem o menos famoso dos Baldwins, o Daniel e Sheryl Lynn, mais conhecida como Laura Palmer. Lynn, inclusive, interpreta Laura Palmer: uma prostituta que é mordida pelo vampiro em uma cena sexy e então se torna a ligação com o mal, tendo visões e sonhos paranormais. Boa parte do filme ela está semiconsciente (e seminua), rendendo-lhe menos falas que em toda a série de Twin Peaks. Mas, como consolo, está bem mais bonita que há dez anos. Apesar das críticas, Vampiros consegue cumprir seu papel de entretenimento (quem leva a “sério” um filme com vampiros, com um Baldwin, no Novo México, com a Laura Palmer, anyway?). As cenas de ação são empolgantes, os vampiros são do mal e ainda tem uma boa crítica à Igreja Católica. Claro que os efeitos não são de última geração e Carpenter às vezes pega pesado na breguice, mas, mesmo assim, é pura diversão.
Trailer do Filme
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John Carpenter é um diretor pretensioso. Desde a escolha dos títulos de seus filmes (sempre com o subtítulo “de Jonh Carpenter”), a escalação do elenco (sempre atores esquecidos e que ninguém arriscaria convocar) e é claro, até a direção em si (ele faz os atores dizerem cada frase que até Deus duvida). Além de ser compositor e ator, claro.
O problema é que ele pode. Carpenter consegue imprimir a cada segundo de seus filmes um distintivo. É uma mistura de ação, com kitsch e terror que inspirou muita gente, alguns para o bem outros, como Tarantino, outros nem tanto, como Tommy Lee Wallace, seu protégé que dirigiu a bizarra seqüência Vampiros: Los Muertos, com Bon Jovi protagonizando.
Apesar de ser o responsável por grandes clássicos do cinema de entretenimento como Halloween, Christine, o carro assassino e Os aventureiros do bairro proibido, o meu preferido, que resume o estilo “carpentiano” é Vampiros (de John Carpenter, claro). Vampiros é um filme de... vampiros. A história se passa no Novo México. A Igreja Católica convoca um grupo de matadores de vampiros para impedir que o maior vampiro de todos os tempos encontre o crucifixo negro. Uma cruz que quando utilizada em um ritual permitirá que todos os vampiros do mundo andem sob o sol. Ou seja, é uma Cruzada moderna.
Jack Crow é o herói. Um justiceiro bom de briga e capaz de fazer as brincadeiras mais irônicas mesmo frente a frente com o trevoso. Inclusive, os trechos em que Crow solta a língua são os mais divertidos do filme. Quem interpreta é o machão James Woods e é difícil pensar em alguém melhor. O elenco também tem o menos famoso dos Baldwins, o Daniel e Sheryl Lynn, mais conhecida como Laura Palmer. Lynn, inclusive, interpreta Laura Palmer: uma prostituta que é mordida pelo vampiro em uma cena sexy e então se torna a ligação com o mal, tendo visões e sonhos paranormais. Boa parte do filme ela está semiconsciente (e seminua), rendendo-lhe menos falas que em toda a série de Twin Peaks. Mas, como consolo, está bem mais bonita que há dez anos. Apesar das críticas, Vampiros consegue cumprir seu papel de entretenimento (quem leva a “sério” um filme com vampiros, com um Baldwin, no Novo México, com a Laura Palmer, anyway?). As cenas de ação são empolgantes, os vampiros são do mal e ainda tem uma boa crítica à Igreja Católica. Claro que os efeitos não são de última geração e Carpenter às vezes pega pesado na breguice, mas, mesmo assim, é pura diversão.
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Título Original: Vampires
Gênero: Terror
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
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