domingo, 31 de maio de 2009

Resident Evil 3: A Extinção


A saga de Resident Evil continua. Se você espera elementos dos outros jogos, pode esquecer. Exceto pela presença de personagens clássicos da série, o restante da história pode ser completamente desconsiderado. Se você for ao cinema esperando ver em cinema o jogo, vai se decepcionar, principalmente se é apenas isso que procura.

Agora, se o que procura é uma boa distração, para comer pipoca e beber guaraná enquanto assiste de forma despretensiosa um filme que não é comparável aos grandes filmes de hollywood, mas no mínimo ele conpensa o ingresso.

O filme começa logo depois dos eventos do segundo filme, quando Alice destrói os dados sobre sua presença e desaparece dos olhares da Umbrella. Nese filme as coisas estão piores que no anterior. O T-Vírus se espalhou por todo o mundo, e agora os zumbis são maioria e o restante da população humana sobrevive como nômades ou enterrados em imensos complexos controlados, obviamente, pela Umbrella, onde seus cientistas tentam a todo custo procurar por uma cura para a doença, caso contrário o planeta morre.

Enquanto isso Alice vaga pelos desertos dos EUA, acompanhando de perto o pessoal liderado por umas personagens clássicas do jogo, Claire, que agora não é mais uma policial de Racoom City, mas a líder de um comboio que procura desesperadamente sobreviventes, combustível e comida, não necessariamente nessa mesma ordem. Junto com esse comboio está o affair de Alice, Carlos. Alice agora carrega consigo anotações que levam a crer que existam sobreviventes do vírus escondidos no Alasca, longe de tudo e todos, e quando ela se junta ao comboio de Claire, os convence a irem para o Alasca... E chega de falar do filme. =p

O filme é bom. Não precisa (e nem tem) de tantos efeitos especiais e os zumbis morrendo convencem, apesar dos pesares. Não existem tantos sustos quanto no jogo, mas os poucos que têm são legais. O ponto forte desse filme é seu ponto fraco. Ele não se foca tanto na história do próprio filme, e o tempo todo parece mais com um filme de ação do que com necessariamente um filme de terror (ou algo do tipo, dada a presença dos zumbis). Não que torne o filme pior, mas para quem não gosta do gênero de terror, esse filme serve. Para quem procura o filme esperando Terror, vai querer ir pra casa ou jogar pipoca na telona (ou no pc... nunca se sabe onde se assiste o filme).

Alice está cada vez mais parecida com a Lara Croft, apesar de seus poderes psíquicos. A maneira como se veste, age e como é independente é muito igual a personagem dos jogos (desconsiderem a personagem do filme). Aliás, quando ela puxa duas armas e começa a fazer acrobacias enquanto atira, eu lembrei de Tomb Raider. Quando começou a lutar de faca, eu tive a certeza de que era Lara Croft e não Alice naquele corpo. Por sinal, se não fossem os poderes de Alice, eu diria que Lara Croft invadiu Resident Evil e conseguiu se superar, pois Alice consegue ser forte, bonita e interessante sem precisar de nenhuma plástica. Aliás, se vocês gostam tanto assim da atriz que a interpreta, Milla Jovovich, o filme tem uma bela surpresa para vocês.

O único problema é o final do filme. Isso é o que decepciona, pois esperava mais do final... Ao menos um final. Resident Evil deixou de ser filme e virou novela de cinema.

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Nome Original: Resident Evil: Extinction
Lançamento: 2007
Gênero: Terror
Formato: RMVB
Duração: 97 minutos
Tamanho: 333 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

Resident Evil 2: Apocalipse


Após uma grande espera e expectativa em cima deste filme, ele chega e causa uma decepção. Não que 'Resident Evil 2: Apocalypse' seja muito ruim, mas ele falha feio em não decidir que caminho tomar, e as sequências mal-exploradas o transformam em, praticamente, uma espécie de documentário.

O grande problema é que, em momento algum, o filme opta por um genêro, se transformando em um suspense-ação-ficção, sem explorar a fundo nenhuma dessas categorias. Mas tirando esse problema, o filme é uma dose de adrenalina pura. E é claro: Milla Jovovich arrebenta!

O filme começa exatamente onde o primeiro termina, com Alice (Jovovich) no centro da devastada cidade Raccoon. A Umbrela fez alterações genéticas nela, e ela ficou mais forte, e com os sentidos aguçados. Estas habilidades, e mais, serão necessárias para que ela consiga sobreviver aos zumbis. Alice se une a Jill Valentine (Sienna Guillory), membro da força de elite da Umbrella Corp., e as duas (e mais alguns sobreviventes) terão de escapar da cidade povoada por zumbis, e lutar por suas vidas.

Com cenas de ação que animam todo o roteiro mal-estruturado, o filme peca em assustar a platéia, mas consegue ser agitado do início ao fim. Se o primeiro tinha um clima mais pesado e menos agitação, este se transforma no oposto, mostrando as protagonistas mandando bala em cenas super agitadas.

Sienna Guillory e Milla roubam a cena, e mostram uma certa química, e além delas, todo o elenco consegue segurar a atenção.

'Resident Evil 2' pode até ser inferior ao primeiro, mas continua sendo um bom filme e entreterimento, além de elevar a série a um novo nível (falar mais estraga!).

E como o primeiro, o filme tem suas reviravoltas finais, corpos femininos à mostra, ação, violência, e alguns zumbis para aterrorizar os mocinhos.

Para fãs do gênero (e também do game e primeiro filme) é um prato cheio!

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Nome Original: Resident Evil: Apocalypse
Lançamento: 2004
Gênero: Terror
Formato: RMVB
Duração: 94 minutos
Tamanho: 312 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

Resident Evil, O Hospede Maldito


Ao assistir “Resident Evil O Hóspede Maldito” eu tive a constante sensação de estar na frente da tela de um computador. Isso porque o que me vinha a mente eram as intermináveis horas que eu, assim como uma legião de fãs, passei, sentado no escuro, iluminado apenas pelo brilho do monitor (ou da tv), percorrendo os corredores sombrios que eram cenário para esse ótimo jogo de terror. E foi com essa idéia em mente que os produtores da Sony Pictures resolveram trazer para o cinema os sustos e a adrenalina desse jogo de sucesso.

Diferente de “Final Fantasy” (que revolucionou o cinema por trazer um filme criado 100% em computador e com personagens parecidos com pessoas de verdade), onde um novo roteiro foi criado para a telona, em “Resident Evil” a história é praticamente a mesma que a do primeiro jogo da série. Nela, um vírus mortal capaz de transformar mortos em zumbis comedores de carne se espalha por uma instalação científica da Corporação Umbrella. Para evitar a contaminação externa, a “Rainha Vermelha”, o computador central que vigia a instalação, lacra as saídas prendendo e matando qualquer funcionário que pudesse estar infectado (resumindo: todos). Então a corporação, perdendo contato com o interior do laboratório, manda uma equipe para entrar e desligar os sistemas de segurança, para tentar descobrir o que aconteceu. No caminho encontram Alice (a lindíssima Milla Jovovich) e seu marido, guardas do laboratório que parecem ter perdido a memória. O problema é que só após a equipe conseguir desligar o computador e desativar todas as suas defesas, é que eles percebem o que realmente aconteceu por ali. Mas já é tarde demais, pois os corpos já começam a se levantar.

Com cenas sangrentas e cheias de violência e mutilações, “Resident Evil” vem compor a interminável lista de produções feitas para render sustos para os espectadores, e muitos milhões para os produtores. As atuações ficam em segundo plano e os efeitos especiais tomam conta da cena. A trilha sonora instrumental (criada pelo bizarro Marylin Manson) ajuda a dar o clima de terror mas não se sobrepõe muito, mantendo-se apenas ao fundo. Isso para não estragar o clima tenso de quase todo o filme, que mantém o público preso à poltrona, pronto para quando o próximo monstro pular nas costas dos personagens (o que invariavelmente acontece).

Não pense em atuações merecedoras de Oscars, ou melhor, nem pense em atuações. “Resident Evil O Hóspede Maldito” é apenas mais um filme passageiro com intenções comerciais, e que atrai o público pelo enredo simples, pela protagonista bonita, pelas cenas de ação, ou seja, pela pura e simples diversão, sem qualquer crítica à sociedade ou aos costumes. Ótimo para passar o tempo, e nada mais.

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Nome Original: Resident Evil
Lançamento: 2002
Gênero: Terror
Formato: RMVB
Duração: 100 minutos
Tamanho: 337 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

sábado, 30 de maio de 2009

A Era da Escuridão, The Mutant Chronicles


A história é baseada em um famoso jogo de RPG, onde os jogadores assumem os papéis dos personagens do jogo. Constantine (John Malkovich) é o líder de uma das quatro empresas que lideram os continentes no mundo e que lutam contra a devastação total do planeta. No meio dessa guerra entre corporações surge um exército de “NecroMutantes” e apenas uma profecia pode vencer essa nação de assassinos surgidos do fundo da Terra. Apostando alto, Constantine coloca nas mãos de um grupo de 7 guerreiros guiados por Samuel (Ron Perlman), um religioso que acredita poder seguir as palavras e enfim, salvar o mundo. O Major Mitch Hunter, um marine que lidera os humanos na sua luta contra os mutantes será seu principal aliado e buscará com os demais guerreiros, a salvação do mundo que parece totalmente perdido.

Pra que alguém se interesse, o expectador primeiro tem que engolir uma introdução bem picareta: numa realidade alternativa, na era medieval, uma nave com uma máquina de transformar humanos em mutantes caiu na terra. Os cavaleiros da época, sem nenhuma tecnologia conseguiram deter a ameaça. Já num futuro distante, essa máquina volta a funcionar e, com todos os recursos tecnológicos possíveis, ninguém consegue detê-la. Após uma evacuação em massa da Terra, um grupo de soldados liderados pelo personagem de Thomas Jane (”O Nevoeiro“) – aqui um canastrão - precisa dar fim à ameaça.

Quiseram fazer um misto de live-action com uma estilização tal qual em “Sin City“. Não funcionou muito, já que algumas vezes é difícil para o público entender direito o que está acontecendo na tela. Sangue muito vivo jorra pelas câmeras num efeito que nem todos vão gostar. Cheio de clichês e frases feitas, pelo menos o último ato consegue empolgar. É um filme B disfarçado de superprodução. Mas pra quem gosta do genero fantasioso vai acabar curtindo esse filme, é divertido ate, eu gostei.

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Nome Original: The Mutant Chronicles
Lançamento: 2008
Gênero: Ação
Formato: RMVB
Duração: 111 minutos
Tamanho: 348 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

O Nevoeiro(The Mist)


O Nevoeiro começa como um suspense convencional. Sugestionado pelo título, me lembro de A Bruma Assassina, que o eficiente John Carpenter dirigiu em 1980. Logo nas primeiras cenas vê-se até o protagonista, que é artista plástico, desenhando o pôster do filme O Enigma do Outro Mundo, dirigido por Carpenter. Chego a pensar que O Nevoeiro possa ser um remake de A Bruma Assassina. Não é.

Sem nenhum motivo aparente, um denso nevoeiro cai sobre uma pequena cidade do interior dos EUA, cortando todo e qualquer tipo de comunicação. Não se enxerga um palmo diante do nariz. Assustadas, as pessoas correm até o supermercado, para estocar alimentos. A situação piora quando um morador, com rosto e camisa cheios de sangue, diz ter sido "atacado" pela neblina. Instaura-se dentro daquele mercado – onde a maior parte da ação se desenvolverá – um misto de medo e incredulidade.

A partir daí, O Nevoeiro assume ares daqueles deliciosos filmes de drive-in dos anos 50, tipo A Bolha Assassina. Ou seja: medo geral, ação ambientada numa cidadezinha interiorana, vários personagens quase todos principais, muito clima de horror e poucos efeitos especiais. Porém, logo o diretor Frank Darabont (Um Sonho de Liberdade) começa a imprimir uma proposta mais ambiciosa ao seu filme. Ao criar naquele mercado (um tipo de Meca consumista) o próprio microcosmos da sociedade americana, ele une num único espaço cênico figuras representativas como os militares, os céticos, os heróis, a maioria silenciosa e até um poder paralelo instalado pelo fanatismo religioso. Todos estão lá, sem poder sair, sem, literalmente. enxergar a situação. É o retrato de um país acuado pelo medo.

Mas novamente o diretor surpreende, negando as desgastadas fórmulas convencionais do filme de terror comum. Quanto mais O Nevoeiro avança, mais ele prende o espectador até desembocar num final perturbador e sem concessões. Um soco no estômago.

Para contar esta história baseada num conto de Stephen King (sempre ele), Darabont se apóia num ótimo elenco encabeçado por Thomas Jane (O Justiceiro) no papel do homem comum que de um segundo para o outro é obrigado a tomar a liderança de uma situação aterrorizante. Com ele estão o surpreendente Toby Jones (o Truman Capote de Confidencial) e a veterana Marcia Gay-Harden (Sobre Meninos e Lobos) como uma fanática religiosa.

Quem gosta de filmes de terror não pode perder O Nevoeiro, um dos melhores do gênero nos últimos anos. E quem não gosta deve arriscar uma olhada e, quem sabe, passar a gostar.

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Nome Original: The Mist
Lançamento: 2007
Gênero: Suspense
Formato: RMVB
Duração: 126 minutos
Tamanho: 409 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

The Spirit


Will Eisner é considerado o pai das graphic novels, como são conhecidas as obras que reúnem num único volume uma história em quadrinhos. Sua importância no gênero é tão grande que o principal prêmio da categoria nos EUA leva seu nome. Criado em 1940 por Eisner, o detetive Spirit – cujas aventuras eram publicadas nos EUA semanalmente – ainda é um de seus mais adorados personagens, conquistando os espectadores não somente pelas histórias, o desenho e as narrativas quase que cinematográficas que as histórias ganhavam, mas também pela composição humana dos personagens e o humor injetado nas tramas. A adaptação cinematográfica, no entanto, se distancia completamente da obra original não somente pelo estilo que o quadrinista e cineasta Frank Miller – em seu primeiro desafio ocupando sozinho a cadeira de diretor – imprime em The Spirit – O Filme, mas principalmente pela falta de aproximação com o público que os quadrinhos de Eisner conseguiam ter.

O Spirit que dá nome ao filme, interpretado pelo pouco conhecido Gabriel Macht (Minha Mãe Quer Que Seu Case), é um justiceiro mascarado que age nas ruas da cidade fictícia de Central City livrando os cidadãos dos bandidos que agem nas sombras. O principal deles é Octopus (Samuel L. Jackson), uma espécie de cientista maluco que tem como capatazes clones patéticos e a fatal Silken Floss (Scarlett Johansson). Além de corajoso e quase indestrutível, assim como seu principal oponente, Spirit tem uma tremenda lábia com as mulheres. Em suas aventuras, reencontra um antigo amor do passado, a fatal Sand Saref (Eva Mendes).

The Spirit – O Filme é redundante por conta da incapacidade do roteiro de se resolver cinematograficamente. Prolixo no texto, a trama é incapaz de envolver o espectador, já que tudo soa falso demais. Os personagens são rasos e caricaturais, dotados de um humor completamente sem graça. Filmado completamente em fundo verde, The Spirit – O Filme traz uma fotografia cinzenta, densa, pontuada por desenhos feitos sobre a tela, bem parecido com o que Miller fez em seu longa de 2005 e em suas obras em quadrinhos. Aliás, a aproximação dos temas de Sin City e The Spirit fez com que Miller aproximasse também o estilo visual das duas obras nesta adaptação cinematográfica, o que não caiu muito bem, muito pelo contrário.

Embora The Spirit – O Filme junte dois grandes nomes dos quadrinhos norte-americanos, sobrou pretensão a Frank Miller, que se mostra totalmente despreparado para assumir o controle total de uma obra cinematográfica. Ao tentar imprimir seu estilo gráfico numa obra baseada em outro autor, Miller não produz mais do que uma aventura fraca e gelada, que dialoga muito mais com seu Sin City – A Cidade do Pecado do que com a obra de Eisner.

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Nome Original: The Spirit
Lançamento: 2009
Gênero: Ação
Formato: RMVB
Duração: 108 minutos
Tamanho: 345 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Hospedeiro(Gwoemul)


Já não é de hoje que o cinema coreano vem dando ótimos frutos (é só dar uma passada em qualquer locadora atrás deles que você não vai se arrepender), Chan-wook Park e sua trilogia da vingança viraram cult depois que “Oldboy” foi apresentado em Cannes, e agora o próximo candidato a coqueluche é o ótimo “O Hospedeiro”.

À primeira vista, o filme do diretor Joon-ho Bong tem toda a cara de trash, mas por trás da criatura gigantesca meio peixe que sai do rio Han para criar pânico na cidade de Seul, ele é um perfeito exemplo de como fazer um filme de terror extremamente interessante sem cair em qualquer tipo de lugar comum.

Primeira coisa que salta aos olhos é um roteiro muito bem pensado, que sabe equilibrar muito bem toda a tensão do terror, com o drama da situação da família, mas sem deixar de lado toda uma crítica política, não só sobre a própria divisão do país em norte e sul (muito mais subjetiva), como a descarada critica em relação a “invasão” dos Estados Unidos na história ao melhor jeito “viemos aqui para salvar o mundo”, isso sem contar que no final das contas eles mesmos criaram o monstro.

Aqui uma curiosidade, o começo do filme mostra um caso real, que aconteceu anos atrás em uma base americana na Coréia, pelo menos até agora o monstro não apareceu.
Voltando ao filme, o diretor talvez tenha o seu maior acerto ao conseguir construir uma história que vai crescendo junto com o filme, prendendo totalmente o espectador na cadeira, te absorvendo completamente.

Mas provavelmente, algo que pode chamar muito a atenção do grande público seja os ótimos efeitos visuais, criados pela Orphanage INC, responsável entre outros sucessos por “Superman Returns” e os dois últimos “Piratas do Caribe”. O tal monstro meio peixe na melhor das palavras é muito feio, e isso ajuda a criar uma certa mítica, afinal ele dá uma mistura de horror e asco nas pessoas, nada de pensar em vender bonequinhos dele mais tarde, a única preocupação parece ser o status de criatura horrenda.

“O Hospedeiro” foi a maior bilheteria da história do Coréia de todos os tempos, com um número equivalente a 20% da população do país, é óbvio que uma grande parcela desse numero é de pessoas que viram o filme mais de uma vez, mas mesmo assim é um número impressionante, no resto do mundo provavelmente não vai fazer tanto sucesso assim, mas com certeza é uma ótima pedida para quem quer ser surpreendido por um filme diferente de tudo que aparece por ai.

Caso alguem tenha um delay na leganda é so aumentar em 600ms a sincronia do audio que fica de boa

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Nome Original: The Host
Lançamento: 2006
Gênero: Terror
Formato: RMVB
Duração: 119 minutos
Tamanho: 526 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

Imagens do Alem(Shutter)


Sempre que penso em uma refilmagem, acredito que ela tenha sido feita por um bom motivo, inovando ou trazendo alguma melhoria. No caso de Imagens do Além, remake do terror tailandês Espíritos – A Morte Está ao seu Lado, essa idéia foge completamente, já que é uma cópia do original.

Quando os filmes de terror orientais começaram a invadir o mundo arrastando multidões para os cinemas, Hollywood abriu o olho e caiu em cima dessa rentável novidade, produzindo refilmagens como O Chamado, originalmente chamado Ringu e O Grito (Ju-On: The Grudge). A febre inicial passou, mas ainda é um ótimo atrativo para o público fã de terror psicológico, aquele que assusta pelo sobrenatural e desconhecido, sem corpos dilacerados ou sangue jorrando. Por essa razão, os estúdios norte-americanos continuam investindo em novos remakes.

Se você assistiu ao filme original, pule este parágrafo, pois o enredo é exatamente o mesmo e nas mesmas circunstâncias. Dois jovens recém-casados saem de Nova York para morar no Japão (essa é a única diferença). Antes de seguirem para Tóquio, Benjamin Shaw (Joshua Jackson) e sua esposa Jane (Rachael Taylor) decidem passar a lua-de-mel nas montanhas. No caminho, eles sofrem um acidente e Jane acredita ter atropelado uma garota, mas o corpo desapareceu. Benjamin é fotógrafo e arruma um ótimo emprego na capital japonesa. Apesar do estanho acontecimento, tudo é perfeito para o jovem casal, a não ser pela discreta desconfiança de Jane, de que seu marido já teve um passado recheado de mulheres no país oriental. Com as fotos da lua-de-mel reveladas, sombras estranhas aparecem nas imagens e a bela fica muito cismada com o que vê. Ao descobrir que os borrões podem ser interferências de um espírito, estranhos acontecimentos começam a assombrar a vida deles e quanto mais Jane procura, mais o fenômeno revela ter ligação com o passado de Benjamin.

Uma das poucas diferenças que Imagens do Além traz é na parte técnica, com efeitos visuais melhores, e algumas cenas que valem ser conferidas. Porém, como muitas refilmagens de terror oriental, perde-se muito no quesito envolvimento. Os sustos são fracos e não há um clima assustador igual ao original. Claro que o fato de não trazer nenhuma surpresa faz com que o público desanime no início do filme e acorde em alguns momentos, nos quais a trilha e o jogo de luzes e sombras fazem sozinhos o trabalho de aterrorizar.

O original tailandes é muito bom, pra que ainda nao assistiu o original vale a pena assistir esse remake americano.

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Nome Original: Shutter
Lançamento: 2008
Gênero: Terror
Formato: RMVB
Duração: 85 minutos
Tamanho: 264 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

Jurassic Park 3


Mesmo com muitas pessoas achando que o terceiro filme da série “Jurassic Park” seria uma tremenda bomba, muita gente foi conferir e gostou. Este, que é o mais caro dos três, é bem melhor que o anterior “Jurassic Park - O Mundo Perdido”, mas realmente nem chega perto do primeiro, que foi um marco na história do cinema. Diferente dos anteriores, “Jurassic Park 3” não conta com a direção de Steven Spielberg (que é apenas o produtor executivo), não é baseado em nenhum livro específico de Michael Crichton e não foi roteirizado por David Koepp. No elenco, somente dois personagens do primeiro filme: o Dr. Alan Grant (Sam Neill) e a Dra. Ellie Sattler (Laura Dern), que faz apenas uma pequena participação.

Ao contrário do matemático Malcolm, que em nenhum dos dois filmes anteriores consegue uma identificação com o público (o que até atrapalhou a imagem do ator), o grande herói desse terceiro filme é o personagem Alan Grant, que tem uma semelhança muito interessante com ''Indiana Jones'', outro sucesso de Steven Spielberg.

Em “Jurassic Park 3” Grant, totalmente obcecado pelos Velociraptors, realiza escavações e busca explicações para o desenvolvido sistema de comunicação destes dinossauros. Afirma, inclusive, que eles falavam uns com os outros e organizavam decisões em bandos, sendo mais desenvolvidos e inteligentes que o próprio homem. Não fosse um asteróide devastador, dominariam o planeta hoje. Mas nada está bem na vida do Dr. Grant. Separado de Ellie, que mora com o marido e os filhos, e sem dinheiro para prorrogar seus estudos, ele se vê obrigado a aceitar o convite de um casal de milionários (interpretados por William H. Macy, de ''Fargo Uma Comédia de Erros'' e Téa Leoni, de ''Impacto Profundo''), que dizem gostar de aventuras. Querem pagar milhões para o Dr. Grant ser um guia em um vôo rasante sobre a ilha Sorna (a ilha apresentada em ''Mundo Perdido''). Acompanhado de Billy (Alessandro Nivola, de ''A Outra Face''), seu assistente, Grant parte com o casal e outros três acompanhantes para a ilha. Mas para estragar tudo, quando o grupo aterrissa no local, uma verdade é revelada: o filho do casal, na verdade separados há um ano, está perdido na ilha há 8 semanas. Consideram Grant o grande salvador da pátria, mas desconhecem um detalhe: o doutor nunca havia pisado na ilha antes. Para piorar, nem mesmo milionários eles são. E agora eles devem descobrir uma saída da ilha ao mesmo tempo em que buscam pelo menino.

Vale a pena conferir o filme que, apesar de algumas cenas bastantes “sacadas”, irá diverti-lo muito. Agora basta apenas saber se este é o último da série, ou se será produzido um novo. Só espero que este grande número de seqüências não venha futuramente a vulgarizar um grande filme como este.

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Nome Original: Jurassic Park 3
Lançamento: 2001
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração: 92 minutos
Tamanho: 311 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

O Mundo Perdido - Jurrassic Park


Quatro anos após o fechamento do empreendimento da Ilha de Nublar, o Jurassic Park, um inigualável parque onde vários tipos de dinossauros deveriam conviver de forma pacífica, o magnata John Hammond, responsável pelo projeto, descobre que no "sítio B", local onde os dinossauros foram criados, ainda restava algumas espécies vivas.

Resolve, então, enviar uma equipe para verificar as condições para montar um novo parque, sem cometer os erros antigos e, para isso, convoca um dos seus antigos cientistas, Dr. Ian Malcolm, que condenou o parque. Mas, como sabia que ele recusaria sua oferta, envia antes sua namorada, a Dra. Sarah Harding, também pesquisadora, que estava empolgada pela idéia de poder de provar sua teoria sobre alguns dinossauros.

O cientista, sem opção, resolve salvar sua namorada e segue para a ilha, mas coincidentemente um outro grupo comandado pelo sobrinho do magnata chega à região, com o intuito de capturar os animais. No entanto, nada sai como o planejado e os dois grupos perdem seus equipamentos de comunicação, e a situação fica realmente crítica quando os animais começam a reagir contra a presença humana. Assim, o terror logo se espalha e ambos os grupos passam a lutar por suas vidas.

Jurassic Park 2 foi reconsiderado o pior filme da série. Mas eu digo que não! Não é um filme que vc se apaixona desde a primeira vez que o vê. É um filme que vc ama quando começa a analisar os detalhes, ver seu conteúdo, e principalmente, contemplar e sentir sua ação de tirar o folego. Jeff Goldblun faz seu papel simpático novamente de Ian Malcom, `o caótico matematico`, na qual diverte durante o filme quando está de mal humor, e quando está bem. É a personalidade mais criativa da série Jurassic Park, junto com Alan Grant.

Neste filme, assim como no anterior, ele é responsavel por algumas cenas engraçadas, algumas falas como: Sarah: `Eu volto em cinco ou seis dias..` Ian: `Não... Vc você volta em cinco ou seis pedaços...` Ou então a cena em que ele conversa com Jonh Hammond: Jonh: `Não cometerei os mesmos erros novamente!` ( rindo). Ian: ` Não... Apenas cometerá novos erros desta vez.` A filha adotada de Malcom ( Kellie ), também é um personagem, digamos... Interessante. Ela atua bem, e tenho certeza que ela foi importante para o filme, já que a maneira com que ela vai para a ilha e acaba brigando com o pai resultam em vários minutos interessantes do filme. Nick Van Owen é quase um figurante neste filme, mas é muito importante e ainda por cima é uma personalidade aventureira. Demonstra personalidade e vemos que o filme é eletrizante quando: Na cena da cachoeira, O T-Rex entra com toda sua cabeça para dentro e Nick chinga: ` O filho da p. Não pode nos alcançar!`

Jurassic Park decepciona somente se nós nos lembrarmos de Jurassic Park 1. Toda aquela magia dos dinossauros e aquela história legal e impressionante se foi. Mas tudo bem, é a prova de que Jurassic Park 2 - O mundo Perdido não é tão ruim assim quanto algumas pessoas falam. Destaque para as mortes ( muito mais violentas, podendo ser comparado QUASE a um filme daqueles de terror...) E destaque para a cena que Sarah Harding cai no vidro, enquanto o trailer está prestes a afundar pelo precipicio. Muito massa... Para min, o único erro de Jurassic Park 2, é quando o T-Rex chega a cidade. Isso foi o cumulo do ridiculo. Se achou o Godzilla agora! O filme seria bem melhor se toda a história se passasse na ilha e acabasse ali mesmo, apenas com mais alguma ceninha de ação. Mas tudo bem.

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Nome Original: The Lost World: Jurassic Park
Lançamento: 1997
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração: 128 minutos
Tamanho: 421 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues
Qualidade: DVD

Jurassic Park


Em 1975 o jovem diretor Steven Spielberg atribuiu um novo significado à palavra ‘blockbuster’ ao filmar o drama de uma cidadezinha costeira alarmada pelos ataques de um tubarão. Em 1993, o público, os protagonistas e os lucros viriam a ser ainda maiores. O filme? Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros.

Nas palavras do próprio Spielberg: “Depois de ‘mamãe’, ‘papai’, ’sim’ e ‘não’ a quinta palavra que uma criança normalmente aprende é ‘estegossauro’.”

Aproveitando-se do natural fascínio humano (e especialmente infantil) por dinossauros e do enorme sucesso do romance homônimo do escritor americano Michael Crichton, Spilberg e os executivos da Universal lançaram-se na empreitada de produzir algo inédito no que se referia ao realismo proporcionado por técnicas de computação gráfica. O resultado foi bem além e Jurassic Park venceu três Oscars e permaneceu 5 anos no topo das maiores bilheterias da história do cinema.

Na história, um excêntrico milionário (Richard Attenborough), investe sua fortuna num empreendimento despendioso e sem precedentes: num paradisíaco arquipélago costa-riquenho, John Hammond constrói uma reserva biológica habitada por nada menos que dinossauros recriados geneticamente. Como? Do sangue retirado do estômago de mosquitos pré-históricos preservados em âmbar, algo plausível para a ciência moderna. Entretanto, para a inauguração do parque, Hammond precisa do aval de três especialistas e é aí que entra nossa trupe de adoráveis sofredores: Sam Neil, como o paleontólogo Alan Grant, a bela Laura Dern, como a paleobotânica Ellie Satler e Jeff Goldblum, na pele do matemático pessimista Ian Malcoln. E em tratando-se de Spielberg, não poderiam faltar elas: crianças. Em Jurassic Park elas são Lex e Timmy, netos de Hammond. A visita inaugural, é claro, não sai como o esperado: um funcionário mal intencionado desliga o sistema de segurança do parque para roubar embriões e aí… Aí somos brindados com memoráveis cenas como a do ataque do T-Rex ao Ford Explorer ou a da dupla de insaciáveis raptors na cozinha.

Das locações belíssimas na ilha de Kauai, no Havaí, aos veículos de passeio, tudo remonta à pré-história em Jurassic Park, resultado obtido após longas reuniões de pré-produção.

Spielberg sabe como ninguém manipular emoções e, no ritmo eletrizante de Jurassic Park, elas oscilam do deslumbramento a agonia em segundos. Os personagens humanos, tidos como coadjvantes, atuam com competência dentro das limitações dos papéis, garantindo o quê de humor inerente aos filmes de aventura. David Koepp, o roteirista, conseguiu extrair das mais de 400 páginas de Crichton, uma obra bastante técnica convenhamos, um texto correto, injetando algum carisma nas personagens e sagacidade nos diálogos. Jeff Goldblum que o diga.

A trilha sonora, uma das mais inspiradas composições do mestre John Williams, contribui para imortalizar cenas como a da chegada do helicóptero a ilha ou do primeiro encontro do Dr. Grant com um dino.

Pode-se dizer que Jurassic Park encerra com brilhantismo a fase de (boas) superproduções de Spielberg, iniciada com Tubarão. No mesmo ano, A Lista de Schindler viria a assinalar o ‘amadurecimento’ do diretor.

Saudades de uma época em que blockbusters ainda tinham potencial de clássicos.

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Nome Original: Jurassic Park
Lançamento: 1993
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração: 101 minutos
Tamanho: 418 Mb
Áudio: Ingles
Legendado: Portugues
Qualidade: DVD

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Arquivo X, Eu Quero Acreditar


Se você não passou os últimos 15 anos dormindo, pelo menos, possivelmente sabe do que se trata Arquivo X, um dos maiores fenômenos que já passaram pelas telinhas em forma de seriado. Produzido de 1993 a 2002, a série criada por Chris Carter focava as aventuras e enrascadas nas quais uma dupla de investigadores do FBI se metia ao investigar crimes que não puderam ser solucionados de acordo com as razões da ciência. Eis que, seis anos depois, os agentes Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) voltam num longa-metragem que tem tudo para levar os milhões de fãs da série aos cinemas. O que não significa, necessariamente, que eles voltarão às salas para assistir novamente a Arquivo X – Eu Quero Acreditar.

Como todos sabem, a dupla de agentes está afastada do FBI após o fechamento dos Arquivos X, departamento no qual trabalhavam. Mas o desaparecimento de uma agente, combinado à ajuda que recebem de um padre vidente, faz com que os agentes Dakota Whitney (Amanda Peet) e Mosley Drummy (Xzibit) procurem a dupla para tentar desvendar esse mistério.

Evidentemente, a trama é muito mais complexa do que isso. E, claro, revelarei o menos possível. Afinal, as histórias protagonizadas por Mulder e Scully sempre são cheias de surpresas e meandros, desvendáveis somente durante o filme. E, neste caso, Arquivo X – Eu Quero Acreditar é como um grande episódio da série, que dá um gosto a mais aos órfãos do programa criado por Carter, que assume a direção e roteiro neste longa-metragem.

No entanto, talvez para conquistar novos fãs e vender mais DVDs, no filme ficaram poucas as referências que levam aos áureos tempos do programa. Se você espera ver tramas envolvendo seres extraterrestres ou casos bizarrissimos, como víamos na TV, esqueça: convencional e pouco ousado, o roteiro do longa poderia ser protagonizado por qualquer outro personagem que não a dupla do FBI. E rende, de qualquer maneira, um competente filme de suspense.

Espere boas seqüências de ação, mas não conte com Gillian Anderson nelas, diferentemente do seriado. Talvez ela esteja enferrujada demais para o papel; o fato é que sua função no filme é muito mais emocional. O clima de mistério também é garantido. Afinal, Carter tem boa mão para isso. Espere, também, acreditar até o fim de que esta é a volta definitiva de Arquivo X. No final, o sabor que fica é o da saudade.


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Nome Original: The X-Files: I Want to Believe
Lançamento: 2008
Gênero: Ficção Científica
Formato: RMVB
Duração:
104 minutos
Tamanho:
327 Mb
Áudio:
Ingles
Leganda: Portugues:
Qualidade:
DVD

Trocas Macabras


Na pacata cidadezinha Castle Rock, um senhor misterioso abre uma loja de antigüidades. Ele oferece sua mercadoria aos habitantes do lugar em troca de pequenos favores mal intecionados, que causam o caos no lugar.

Boa adaptação de um livro de Stephen King, adaptado por W.D. Richter, torna esse filme de terror interessante e original. Realmente, trata-se de um enredo curioso, ao colocar a figura do mal (no caso, o dono da loja) como personagem central. É bem verdade que Hollywood já produziu diversos filmes em que o próprio diabo é uma referência dominante na vida de pessoas inocentes (O Exorcista, A Profecia, além das cópias descaradas destes filmes). Mas aqui, ele aparece encarnado e se diverte com maldades que faz o homem provocar em seu próximo, por troca de bens materiais. Aliás, o livre arbítrio e o condicionamento humano, com suas fraquezas e limitações, são o que favorecem os diversos tipos de maldades que são praticadas no decorrer do filme.

Essa parece ser a intenção do filme dirigido por Fraser C. Heston (filho de Charlton Heston), que parecia ter um futuro promissor, mas não fez mais nada de importante. Trocas Macabras até tem alguma semelhança com o posterior "Advogado do Diabo", só que com produção mais simples, ainda que tenha um roteiro que consegue prender mais a atenção do espectador, em relação ao outro filme. Quem interpreta o "mal" é o bergniano Max von Sydow, numa interpretação convincentemente cínica e pavorosa. Ed Harris faz o xerife que pretende botar órdem no lugar, e Bonnie Bedelia interpreta a mocinha que é seduzida pela besta. Ainda que não seja sanguinolento (mas tem sangue), uma característica do gênero, Trocas Macabras é assustador e irônico nos momentos certos, apresenta cenas de tensão surpreendentes e merece ser conhecido, já que é uma novidade num gênero decadente e repetitivo.

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Título Original: Needful Things
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 121 min
Ano de Lançamento: 1993
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 389 mb

Homem-Aranha 3


Um é pouco; dois é bom; três é demais? Na cartilha de cinema de Hollywood nem sempre isso é verdade, mesmo que a qualidade do filme não seja proporcional a sua quantidade, o que ocorre com mais de 90% dos filmes comerciais. No caso da franquia "Homem-Aranha", as continuações se tornaram inevitáveis, visto que a franquia é provavelmente a mais bem sucedida adaptação de quadrinho pro cinema até então. Os dois primeiros filmes conseguiram a façanha de agradar a gregos e troianos (em outras palavras: público e crítica) e ainda fazer os fãs da Marvel suspirarem aliviados.

A fórmula do sucesso é o foque principal em cima de Peter Parker, brilhante criação da Marvel, e todas as suas angústias, desejos e características próprias, que o tornam um dos hérois que possuem maior grau de humanidade e realismo.

Em "Homem-Aranha 3", que bateu recordes por onde passou, a fórmula do sucesso desanda um pouco e mostra alguns sinais de desgaste. Na tentativa de dar um suposto "grand finale" à franquia, os produtores do filme pecaram por conta de alguns excessos. Mas ainda assim, o filme no geral é bastante divertido e consegue manter o interesse até o final.

No filme, Peter Parker (Tobey Maguire) parece ter resolvido todos os seus problemas: seu namoro com Mary Jane (Kirsten Dunst) vai as mil maravilhas e a cidade toda está de joelhos para o seu alter-ego super herói, o Homem-Aranha. Entretanto, essa estabilidade começa a ser ameaça quando uma gosma negra trazida por um meteorito alienígena adere a sua roupa e traz mudanças significativas para a vida de Peter, fisicamente e psicologicamente. As mudanças são notórias, e não param só no novo visual sombrio e com novas habilidades, mas sim nos sentimentos de vingança, provocação, violência e esquizofrenia que aliadas a um Peter Parker que dança, canta, faz caras e bocas, usa franjinha, é ousado e provoca Mary Jane, realçam mais esse caráter de ambigüidade dessa fase negra do herói, que no filme é tratada em tom deliberadamente de comédia, o que acaba as vezes exagerando e dando um ar de caricatura desnecessária.

Mas os problemas de Parker não param por aí, pois novos vilões surgem pra lhe dar ainda mais trabalho. O primeiro deles é Harry Osborne (James Franco, que está bem no papel), filho de Norman Osborne (vulgo Duende Verde) que assume a identidade maléfica do pai em busca de vingança pela sua morte. Outro vilão é o metamorfo Flint Marko ou Homem-Areia (ótima caracterização de Thomas Harden Church, indicado ao Oscar em 2005 por "Sideways") que tem ligação com o assassinato de Ben Parker (tio de Peter) e possui o poder de se materializar em forma de areia, o que garante ótimas e interessantes cenas de ação. Por fim, o vilão mais esperado pelos fãs: o Venom, que surge quando o fotógrafo rival de Peter Parker (e namorado de Gwen Stacy, personagem de Bryce Dallas Howard, que anda flertando com Parker), Edward Brock Jr. (Topher Grace, ótima caracterização) é tomado pela mesma gosma negra alienígena que atormenta a vida de Homem-Aranha.

Sendo assim, o roteiro tenta amarrar todas essas situações e personagens em pouco mais de duas horas e intercalá-las com as já esperadas cenas de lutas e ação, que mesmo sendo um tanto repetitivas, atingem um patamar quase impecável já que são realmente feitas com um nível técnico excelente e justificam todo o dinheiro gasto (é o filme mais caro já feito até hoje).

Enfim, um filme divertido e muito bem feito visualmente, que com certeza vai agradar boa parte do público e que está longe de decepcionar, mas que deixa um gostinho de que se a trama fosse um pouco mais bem trabalhada o resultado seria muito melhor. Com mais uma serie chegando a sua terceira continuação, a inevitável pergunta fica no ar: qual será o destino do Homem-Aranha nos cinemas? Para por aqui ou ainda veremos mais filmes com o héroi? Independente das respostas, o tímido, nerd e desajeitado Peter Parker já ganhou seu lugar garantido na história do cinema.

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Nome Original: Spider-Man 3
Lançamento: 2007
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração:
140 minutos
Tamanho:
488 Mb
Áudio:
Ingles
Legendado: Portugues
Qualidade:
DVD

Homem-Aranha 2


Equacionar uma superprodução hollywoodiana não é tarefa fácil. As variáveis são muitas e, quase sempre, o resultado deixa a desejar. O fator determinante para os erros de cálculo na hora de se fazer um blockbuster diz respeito, invariavelmente, aos orçamentos milionários. Num filme como Homem-Aranha 2, por exemplo, que custou US$ 200 milhões aos cofres da Columbia, a pressão por resultados economicamente satisfatórios é muito grande por parte dos executivos e produtores, o que significa impor ao diretor uma série de restrições mais um bocado de exigências para, segundo eles, diminuir a margem de risco. A restrição principal é não ousar, fazer o trivial, o que costuma dá certo. As exigências, por sua vez, vão da escolha deste ou daquele astro para o papel principal até a obrigatoriedade de prodigalizar efeitos especiais. Como se sabe, na matemática dos executivos, efeitos especiais e milhões de dólares são sinônimos.

Em casos assim, os diretores muitas vezes se vêm de mãos atadas e têm dificuldades de equilibrar as variáveis. O resultado disso a gente costuma ver com certa freqüência: filmes pomposos, repletos de inovações tecnológicas, mas cheio de falhas básicas, como roteiros mal amarrados, interpretações tacanhas, diálogos infantis e por aí vai. Por isso, merece elogios esta continuação de Homem-Aranha, sucesso estrondoso de bilheteria em 2002. O diretor Sam Raimi, desta vez, além de ter de lidar com as pressões já citadas, tinha a ingrata missão de repetir o êxito do filme anterior. E, como se sabe, continuações costumam ficar aquém dos originais na maioria das vezes. Só que Homem-Aranha 2 supera o original e muito.

Peter Parker (mais uma vez interpretado por Tobey Maguire) está de volta como um loser de primeira. Logo no início do filme, perde o emprego, não consegue revelar seu amor por Mary Jane (Kirsten Dunst), é repreendido por um professor da faculdade, não consegue pagar o aluguel e, pior, perturbado, começa a perder seus superpoderes. Isso, somado ao talento de Maguire para dar profundidade ao personagem, contribui para a humanização de Parker aos olhos do público. Ele é como nós, cheio de problemas e suscetível a falhar quando estressado e deprimido.

Em contraponto à crise de identidade do Aranha, Raimi pontua o filme com muito humor, como a cena da violinista oriental que toca a música-tema do personagem nas ruas de Nova York, ou quando, ao perder os poderes, o herói precisa entrar num elevador onde trava um hilário diálogo com um passageiro sobre o conforto de seu uniforme.

Se não bastassem esses pontos positivos, Homem-Aranha 2 também se supera nas seqüências de ação. Dois anos de avanços em efeitos especiais foram o suficiente para levar às telas um Homem-Aranha mais ágil, mais real em seus vôos entre os arranha-céus da cidade. Além disso, o novo inimigo, Dr. Octopus, interpretado com competência por Alfred Molina, surpreende pela veracidade das cenas em que escala prédios ou combate o herói aracnídeo. Efeito especial é bom quando não parece um efeito especial e, em nenhum momento do filme, as situações parecem falseadas.

Em suma: Homem-Aranha 2 é um ótimo filme de ação e um bom exemplo de que uma superprodução e uma produção de qualidade não são termos dissociados. É só equacionar e equilibrar. Nem sempre é fácil, mas Sam Raimi mostrou que é possível.

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Nome Original: Spider-Man 2
Lançamento: 2004
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração: 127 minutos
Tamanho: 444 Mb
Áudio: Ingles
Legendado: Portugues
Qualidade: DVD

Homem-Aranha


Peter é um adolescente que, depois de ser picado por uma aranha geneticamente modificada, ganha poderes sobre-humanos e se transforma no super-herói Homem-Aranha. Quem não sabe disso é porque não estava no planeta Terra ultimamente. Os fãs de cinema e de quadrinhos não falam de outra coisa: o lançamento da superprodução Homem-Aranha e o impressionante recorde batido pelo filme nas bilheterias dos Estados Unidos. Nada menos que US$ 114 milhões de faturamento em apenas três dias de exibição, a maior quantia já registrada num único final de semana, em toda a história do cinema. US$ 26 milhões a mais que o primeiro final de semana de Titanic.

O filme justifica todo este barulho? Em uma única palavra: sim. Homem-Aranha é uma deliciosa diversão em que tudo deu certo. Tobey Maguire (de Regras da Vida) está ótimo como o adolescente inseguro que praticamente se vê forçado pelas circunstâncias da vida a se transformar em herói. Ele treinou ioga, aeróbica, ciclismo e ginástica olímpica para o papel. Kirsten Dunst (de Entrevista Com o Vampiro) também convence como a garota dividida entre dois (ou mais) amores teenagers. O novato James Franco (que esteve em Nunca Fui Beijada) enche a tela com sua presença forte e visual atraente. Não por acaso, ganhou um Globo de Ouro por sua atuação no telefilme James Dean, em que viveu o papel-título. E o sempre eficiente Willem Dafoe (de A Sombra do Vampiro) faz um vilão à altura da caprichada produção. Afinal, não há um bom super-herói sem um ótimo supervilão.

Mas certamente um bom elenco não funciona sozinho. É preciso a mão de um bom diretor. E, neste sentido, Homem-Aranha acaba marcando o ressurgimento glorioso de Sam Raimi, badalado cineasta que causou sensação nos anos 80 com A Morte do Demônio e Uma Noite Alucinante, mas que andava em baixa depois dos resultados apenas mornos de seus últimos trabalhos - Um Plano Simples, O Dom da Premonição e Por Amor.

Da mesma forma, um bom diretor não pode fazer milagre se a trama for ruim. O que não acontece com Homem-Aranha. O ótimo roteiro foi escrito por David Koepp (que também participou das histórias de Jurassic Park, Pagamento Final, Missão Impossível e o aguardado O Quarto do Pânico), baseado nos personagens criados por Stan Lee (também produtor executivo do filme) e Steve Ditko.

A união destes talentos conseguiu criar um filme raro: adolescente, sim, mas sem menosprezar a inteligência do público. De ação, mas com sentimentos profundos. Extremamente carismático. E com estonteantes efeitos especiais que servem de ferramentas para a trama e não ao contrário, como costuma acontecer. Efeitos inclusive de responsabilidade do "mago" John Dykstra, o mesmo de Guerra nas Estrelas, O Pequeno Stuart Little, Star Trek - O Filme e Batman Eternamente, entre vários outros.

Provavelmente, o primeiro grande acerto do filme foi situar Peter Parker como um adolescente qualquer, igual a milhões de outros. Tímido, longe de ser o bam bam bam da turma, real. Ao se descobrir poderoso, Peter sente um misto de medo e empolgação. Não sabe lidar com as novidades do seu corpo, exatamente como todos os outros adolescentes. Até os não-aracnídeos. Tais características aproximam o personagem do público comum, ao mesmo tempo em que criam a tão necessária projeção. Afinal, quem jamais pensou em dar maravilhosos saltos acrobáticos pelos topos dos prédios? Os meninos pensam.

O roteiro toma o precioso cuidado de não cair no maniqueísmo fácil que os filmes baseados em histórias em quadrinhos podem proporcionar. Ninguém é exatamente mocinho nem exatamente bandido. Peter é o herói da vez, sem dúvida, mas também sabe destilar sua crueldade se for preciso. Seu amigo, Harry, é um mauricinho em potencial que poderia se transformar num personagem intolerável nas mãos de um roteirista mediano. Mas não: ele tem dúvidas, conflitos, inseguranças, enfim, uma personalidade real e humana. Mary Jane se relaciona com quatro garotos durante o filme e, mesmo assim, consegue manter a dignidade típica da "namorada do mocinho". Papel difícil, mas real. E até o mega vilão Duende Verde tem um lado humano e bondoso que o atormenta constantemente.

Nada de superficialidades fáceis. Homem-Aranha mostra uma visão muito especial do chamado "rito de passagem" da adolescência para a vida adulta. Se no início da ação Peter Parker é apenas um garoto platonicamente apaixonado por uma colega de classe (afinal, toda a história acontece por causa de uma garota, diz o personagem no início de sua narrativa), nos minutos finais ele vai ver sua realidade transformada - e transtornada - pelo peso do próprio crescimento, da própria responsabilidade legada de seus poderes. Para contrabalançar, o humor entra na dose certa. Inteligente, sem escracho. A tia fala para Peter que ele está estudando demais, trabalhando demais e, afinal, ele "não é o Super-Homem". A cena em que Peter tenta descobrir o que ele deve fazer para liberar suas poderosas teias é hilariante. A justificativa da bizarra roupa do herói é muito bem construída e argumentada.

Enfim, um trabalho que dosa sabiamente humor, aventura, drama e romance e, por isso mesmo, acaba agradando aos mais variados tipos de público.

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Nome Original: Spider-Man
Lançamento: 2002
Gênero: Aventura
Formato: RMVB
Duração: 128 minutos
Tamanho: 401 Mb
Áudio: Ingles
Legendado: Portugues
Qualidade: DVD

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Trovão Tropical(Tropic Thunder)


As pessoas comuns têm um grande interesse pela vida particular das celebridades. É essa incessante vontade de saber as manias, interesses, falhas e egos dos artistas que vendem revistas e sites de fofocas. Quase todo mundo adora saber que artista é legal ou chato, quem saiu com quem e quais os dramas da vida deles.

Agora junte isso com piadas de humor-negro, comédia escrachada, um grupo de atores de primeira linha e os bastidores de um filme dentro do filme: você terá a comédia mais divertida do ano.

Depois que custos elevados - e egos inflados - ameaçam acabar com a produção do maior filme de guerra da história, o frustrado diretor do projeto se recusa a parar de gravar, levando seu elenco para dentro da selva do sudeste asiático em busca de "mais realismo".

Sem assistentes, comitivas ou telefones celulares, o elenco logo se depara com um real e perigoso bando de traficantes de drogas. Confundindo os atores com agentes do Departamento Antidrogas Americano, eles resolvem capturar os "invasores". E é aí que a trama começa a se desenvolver da maneira mais sem noção possível.

O elenco principal está hilário e muito à vontade no longa. Um loiro Jack Black é o que se mais destaca entre todos com suas caretas e trejeitos, Robert Downey Jr. deixa de lado o 'Homem de Ferro' e se transforma em um hilário ator branco que decidiu se tornar negro e Ben Stiller, que também dirige o longa, continua cômico, mas aqui interpreta de maneira tão eficiente um ator chato, que o público vai deixa de se identificar com ele.

Além do poderoso elenco principal, vários astros hollywoodianos aparecem em divertidas pontas: Tom Cruise consegue seu melhor papel dos últimos anos como um empresário gordo e feio, e temos até o corpudo Matthew Mcconaughey em um momento divertido.

O roteiro do filme, no qual Ben Stiller se juntou aos talentosos Justin Theroux e Etan Cohen, é o grande acerto. O humor negro toma conta da projeção e não perdoa nada nem ninguém: fala sobre artistas famosos que se auto promovem com causas humanitárias, retardados mentais, animais e tira onda com os próprios astros do filme. A direção de Stiller também é bastante ágil, dando liberdade aos atores demonstrarem improvisos e se divertirem em seus papéis.

Voltando ao começo da crítica: 'Trovão Tropical' é uma das comédias mais divertidas do 2008.

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Nome Original: Tropic Thunder
Formato: RMVB
Tamanho: 389 Mb
Áudio: Ingles
Legendada: Portugues

O Retorno dos Malditos(The Hill Have Eyes 2)


O terror é um gênero cheio de clichês, isso é fato! A diferença entre os milhões de exemplares deste gênero, é quando os clichês funcionam, ou não. Em O Retorno dos Malditos, eles funcionam (e muito bem)!

O roteiro (parcialmente escrito pelo mestre do terror, Wes Craven) mergulha o telespectador em um local de criaturas grotescas e violentas, que proporcionam mortes terríveis a suas vítimas. Mas infelizmente, o filme erra feio quando o assunto é desenvolvimento dos personagens… Simplismente porque praticamente não existe nenhum, e os poucos que existem, soam muito artificiais.

O telespectador se limita a conhecer os personagens (que aliás, são interpretados por um elenco de desconhecidos bastante fraco, e alguns até caricatos demais) por rápidas ações que não justificam tal desenvolvimento (ex: Uma mãe que vê um vídeo do filho pequeno no celular… A idéia é demonstrar que a personagem tem saudades do filho, e que ao mesmo tempo isso poderá comprometer o desempenho dela durante a missão, já que o emocional pode destruir qualquer um psicologicamente… Mas o argumento é mostrado tão rápido, que não exerce nenhum efeito).

O filme ainda pode decepcionar aqueles que vão assisti-lo esperando alguma coerência de fatos (e não só as impactantes mortes), algo que justifique a presença das tais criaturas naquele local… Logo, se for assistir ao filme pensando dessa forma, é melhor desistir.

Este filme tem mais a função de manter o terror de volta nas telas, mesmo que sem uma história plausível. Apenas as mortes importam. Logo, quem já assistiu ao primeiro filme, já sabe o que esperar do segundo, não? Ao término do filme, não adianta resmungar: “Ah, é só isso?”, pois você já sabia o que estava por vir.

Tudo o que você espera de um bom filme de terror está neste filme: criaturas ameaçadoras, suspense, mortes criativas, sangue, enfim…

Sem o menor intuito de ser original ou de revolucionar o gênero do terror, O Retorno dos Malditos é apenas mais um bom filme que faz com que a lista dos filmes do gênero cresçam (positivamente, claro! porque o que tem de porcaria por aí…) nas prateleiras das locadores e de seus colecionadores.

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Nome Original: The Hills Have Eyes 2
Formato: RMVB
Tamanho: 279 Mb
Áudio: Ingles
Legenda: Portugues

Sexta-Feira 13, Parte 2


Aqui temos a primeira aparição de Jason Voorhees, um dos mais famosos e duráveis assassinos psicopatas da galeria de vilões do cinema de horror. Curioso mesmo é que neste filme ele aparece como uma pessoa normal (bem, mais ou menos), e aos poucos, com o passar das continuações, ganha status de assassino sobrenatural, ressuscitando sem a menor cerimônia para matar.

Melhor ainda: o roteiro até tem alguma coerência ! Algo completamente impensado nos filmes que se seguiriam, e que apenas catalogam a carnificina de Jason. O filme foi feito em 1981, mesmo ano de "Halloween 2", o que evidencia que, na época, os produtores ainda tinham certo cuidado e respeito com as continuações - as duas "Partes 2" são bons filmes e com boas histórias.
"Sexta-feira 13 - Parte 2" começa com aquela cara de continuação mesmo, mostrando o que acontece com a sobrevivente do filme anterior, Alice (Adrienne King), a moça que decapitou a mãe de Jason. Um homem misterioso, do qual só se vêem os sapatos, ronda sua casa. Logo, o pior se concretiza: a sobrevivente é morta antes mesmo dos créditos iniciais, mostrando que Jason não está para brincadeira.

O rosto do assassino nunca é mostrado até a cena final. Talvez o diretor Steve Miner quisesse criar um clima de suspense, tipo "quem será o assassino ?".

Depois dos créditos, a história segue aquele rumo de obviedade: cinco anos após a chacina mostrada no primeiro filme, um novo jovem empresário resolve abrir uma colônia de férias bem pertinho de Crystal Lake, agora rebatizada de "Camp Blood" (Campo Sangrento). Contrata alguns jovens para serem monitores do acampamento - que já está prontinho para receber as crianças, ao contrário do cenário mostrado no primeiro filme da série, que ainda estava em reformas.

Legal mesmo é que o roteiro trabalha com vários personagens, mas nem todos vão para a faca, diferente do que acontece nos demais filmes da série, onde praticamente TODOS os figurantes precisam morrer - acho que o mais exagerado neste quesito é o nono capítulo, onde gente que não tem nada a ver com a história é aniquilada sem cerimônia.

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Título Original: Friday the 13th Part 2
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 90 min
Ano de Lançamento: 1981
Qualidade: DVDRip
Formato: Avi
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 603 mb

8 Mile


Existem poucas pessoas que conseguem dominar todas as faces do entretenimento. Jennifer Lopez canta, dança e seus filmes são sucesso de bilheteria. Mariah Carey, no entanto, deveria só continuar cantando.

Já Eminem, um dos rappers mais bem sucedidos dos EUA, resolveu entrar na mesma onda, iniciando sua carreira cinematográfica com um filme, digamos, autobiográfico.

E não é que o sujeito acertou em cheio? Além de um ótimo roteiro e elenco, o ator principal, o próprio Eminem, dá um show de interpretação no papel de Rabbit, um rapper excepcional que, para a surpresa de muitos, tem medo de multidões e vive uma vida muito perturbada.

Para piorar, ele namora uma garota que não sabe o que quer da vida (Brittany Murphy), e sua mãe (Kim Basinger) está tendo um caso com um antigo amigo da escola (e muito mais novo que ela). Todos sabem como o Rapper fala mal de sua mãe nas suas músicas. Assistindo o filme eu percebi claramente o porquê. Mas a história se concentra nas chamadas "batalhas", onde um rapper disputa frente a frente com um outro pra ver quem e o melhor - e essas, sem duvida, são as melhores cenas do filme.

O diretor Curtis Hanson soube dosar o drama e a música na medida certa, com uma pitada de humor. Mesmo que você não tenha a menor idéia de quem seja Eminem, 8 Mile é um drama urbano excepcional.

Nos EUA, as salas de cinema foram divididas entre os jovens - e fãs do rapper - e um público mais maduro, a fim de curtir uma história bem contada com atores que sabiam o que estavam fazendo.

Afinal, como Madonna - uma outra cantora que se aventurou em filmes - já cantou : "Music makes the people come together" ( "A musica traz as pessoas mais juntas").

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Nome Original: 8 Mile
Lançamento: 2002
Gênero: Drama
Formato: RMVB
Duração: 111 minutos
Tamanho: 351 Mb
Áudio: Ingles
Legenda: Portugues
Qualidade: DVD

Lenda Urbana


Lenda Urbana é mais um filme de terror teen, no estilo "Pânico" e "Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado", e agrada quase do mesmo jeito que os outros dois. Apesar de não ser dirigido pelo mestre do terror Wes Craven, nem ser escrito pelo melhor escritor de filmes teen Kevin Williamson, o filme é indispensável para quem gosta desse gênero.

Com uma cena de abertura incrível, na qual uma estudante é decapitada com um machado pelo assassino que está escondido no banco de trás de seu carro, Lenda Urbana conta a história de um grupo de jovens estudantes de uma universidade na Inglaterra. A protagonista é Alicia Witt, que interpreta Natalie, estudante perfeitinha da Universidade Pendleton. Ela e seus amigos, Paul Gardner, interpretado por Jared Leto, Brenda Bates, interpretada por Rebecca Gayheart, Sasha Tomas, interpretada por Tara Reid, Damon Brooks, interpretado por Joshua Jackson e Parker Riley, interpretado por Michael Rosenbaum tem aulas com o professor Wexler, especialista em Lendas Urbanas.

Esse professor foi um dos sobreviventes na série de assassinatos que ocorreram 25 anos atrás nessa mesma Universidade. Natalie é a primeira a desconfiar que tem um novo assassino no Campus, quando seus amigos começam a ser assassinados um por um, todos vítimas de Lendas Urbanas. As atuações são boas, típicas de filmes de terror. Destaque para Rebecca Gayheart, que faz a melhor atuação do filme, principalmente nas cenas finais.

Apesar da história pouco realista, Lenda Urbana tem um bom script de Silvio Horta, que contém cenas intrigantes de suspense e até partes engraçadas, dá para seguir direitinho o estilo de Pânico, mas não chega aos pés desse em relação à história. O desfecho chega a ser ridículo, você pode até dar risada quando for revelado quem é o assassino, ainda mais quando ele conta os motivos porque assassinou os amigos de Natalie. Temos que levar em consideração que isso é um filme de terror teen, ou seja, a história não importa nem um pouco, o que queremos ver é gente sendo assassinada e perseguida por um psicopata.

A direção de Jamie Blanks ficou ótima, as cenas de suspense e as mortes podem até ser comparadas as de Pânico. O destaque fica para a intrigante cena de abertura, onde uma jovem é assassinada dentro de seu próprio carro, muito bem escrita e dirigida, talvez a melhor cena de todo o filme. A cena na estação de rádio também é ótima, sempre é bom ver uma loirinha, sozinha em um lugar escuro e grande, correndo desesperada de um maníaco. É bem clichê, mas muito bem feita.

Quem gostou de Pânico provavelmente irá gostar de Lenda Urbana, apesar da história não ser uma maravilha, as cenas de suspense são pra ninguém botar defeito. Se você quer um pouco de diversão e sustos é uma boa pedida.

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Ano de Lançamento: 2008
Gênero: Terror
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 313 Mb

terça-feira, 26 de maio de 2009

Apollo 13


Quando um ator iguala um recorde histórico e fatura dois Oscar em anos consecutivos, por filmes consecutivos, o que esperar do filme seguinte com o sujeito? Mais uma batelada de estatuetas douradas, certo? Talvez por causa dessa alta expectativa, “Apollo 13” (EUA, 1995) tenha passado a impressão de que era um fracasso, mesmo tendo concorrido a nove troféus (e faturado dois deles). Nada de fracasso. Nem comercial e muito menos artístico. O filme de Ron Howard foi construído com todas as notas certas, e é um triunfo da conjugação entre técnica e emoção a serviço da Sétima Arte. Ou seja, é Cinema com C maiúsculo, independente do gosto amargo que pode ter deixado na boca de um ou outro espectador.

A reconstituição cinematográfica da fracassada e angustiante viagem da espaçonave norte-americana que dá nome ao filme tinha todos os ingredientes para dar errado. Como todos sabem, uma explosão em pleno ar impediu a aeronave de pousar na Lua, conforme o planejado, e obrigou os astronautas e a equipe da NASA, em Houston (EUA), a passarem duas noites em claro fazendo cálculos frenéticos na esperança de economizar energia suficiente na nave para trazer os três astronautas de volta. A missão foi cumprida, e esquecida, até que Ron Howard e Tom Hanks, dois fanáticos por missões espaciais, resolveram relembrá-la.

Com o ator mais quente do momento dando suporte ao projeto, a Universal não economizou esforços para cercar a produção de minúcias. Uma réplica exata da sala de controle de Houston foi construída em estúdio. Dois ambientes (a cabine de vôo e o módulo lunar) da Apollo 13 ganharam cópias exatas. Para completar, as cenas dos atores flutuando na nave foram filmadas dentro do “Vomit Comet”, um avião especial da NASA capaz de voar em alta velocidade na direção da Terra, de forma a anular o efeito da gravidade.

Ao todo, 600 tomadas foram feitas dessa forma. Cada parábola feita pelo avião proporcionava 23 segundos sem gravidade. Ao todo, a equipe passou 13 dias filmando dessa maneira. O resultado de todo esse esforço foi um prodígio de fotografia e edição. A fotografia de Dean Kundey garante enquadramentos complexos que aproveitam a falta de gravidade para realizar movimentos de câmera impossíveis, em três dimensões, sem tremedeiras ou momentos desfocados.

A montagem da dupla Dan Hanley e Mike Hill, premiada com o Oscar, consegue acompanhar até quatro acontecimentos em paralelo (os astronautas, as famílias, a sala de controle em Houston e o colega deixado na Terra por estar com sarampo) sem confundir a cuca da platéia.

Além disso, os roteiristas William Broyles Jr e Al Reinert conseguem encontrar o meio-termo exato para narrar os detalhes do projeto, sem abrir mão da veracidade histórica e, ao mesmo tempo, explicando direitinho para os leigos tudo sobre os complicados cálculos necessários para resolver os problemas com a nave e fazê-la economizar energia suficiente para a volta. Os astronautas usam gírias em quantidade suficiente, mas o filme sempre encontra uma maneira de traduzir as complicadas expressões em linguagem acessível.

Ron Howard utiliza, por exemplo, diversas cenas de telejornais, colocando os repórteres na TV para explicarem ao público leigo todas as dificuldades e problemas da operação da NASA. Em uma cena, por exemplo, um comentarista de TV tenta mostrar como é difícil fazer a nave retornar usando bolas de tênis e basquete como se fossem a Terra e a Lua. Noutra cena, um dos técnicos da NASA atira dezenas de pequenos objetos numa mesa, avisando aos técnicos que eles têm 45 minutos para, usando aqueles objetos, “fazer um quadrado caber dentro de uma bola”. Perfeito.

Se ainda não se convenceu, tente um teste simples: acompanhe o desenrolar do filme de olho no relógio. Os melhores longas-metragens costumam acabar rapidamente, fazendo a platéia esquecer de olhar a hora. “Apollo 13” tem 140 minutos, o que faz do filme uma produção mais longa do que o normal, mas essas duas horas e vinte minutos correm mais rápido do que muitos filmes de hora e meia. E esse teste é infalível.

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Título Original: Apollo 13
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 138 min
Ano de Lançamento: 1995
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 587 mb

A Casa do Espanto(House)


Essa produção, de 1986, é tão esquisita que continua até hoje dividindo opiniões. Alguns consideram o filme muito bom. Outros, porém, vêem neste “A Casa do Espanto” uma verdadeira bomba. Incrivelmente, o filme parece ser as duas coisas ao mesmo tempo. E pior do que isso, parece ter sido feito justamente com a intenção de ser assim. Senão, vejamos : já nos créditos iniciais, ficamos sabendo que o filme foi feito pelos mesmos caras que alavancaram a série “Sexta-feira 13”. O diretor é Steve Miner (que dirigiu as Partes 2 e 3 de Sexta-feira 13), o produtor é Sean Cunningham (que dirigiu o primeiro filme da franquia), a música é de autoria de Harry Manfredini (que trabalhou em vários filmes da série, e compôs o famoso “tchi, tchi, tchi, ah, ah, ah, ...”), e o dublê Kane Hodder, que mais tarde ficaria famoso interpretando Jason nos filmes da Parte 7 em diante, aparece aqui sob a maquiagem do “Soldado- Caveira”, que surge no clímax do filme. Quem conhece o trabalho desses caras sabe que seus filmes costumam ficar sempre entre a tênue linha que divide o “muito bom” do “muito ruim”. Alem disso, essa obra foi concebida em uma época em que os filmes de terror eram direcionados quase que exclusivamente ao público adolescente, e com isso vinham quase sempre acompanhados dos clichês do susto fácil e do humor barato (que geralmente não tinham graça nenhuma, diga-se de passagem) .

Basicamente, a trama do filme esta centrada em torno de Rogger Cobb (William Katt), um escritor e ex- combatente do Vietnã, que após se separar da esposa, muda-se para uma grande e antiga casa, deixada como herança por uma tia que suicidou-se. A partir de então, a vida de Rogger se transforma em um horrível pesadelo, pois além de ter de conviver com a lembrança do filho, que desapareceu misteriosamente justo nesta casa, terá ainda que se defrontar com uma série de assombrações e criaturas sobrenaturais que começam a surgir de forma cada vez mais intensa.

De uma maneira geral, o filme não assusta, nem mesmo nas aparições dos monstros, pois os efeitos (a cargo da mesma equipe de “Caça-Fantasmas” e “MIB” 1 e 2) são apenas medianos, e o diretor Steve Miner parece mais interessado em criar cenas espalhafatosas do que momentos de tensão e suspense como visto em seus filmes anteriores. Além disso, algumas cenas parecem ter sido “demasiadamente” inspiradas em outras produções, como no momento em que a ex-mulher de Rogger se transforma em um monstro, acaba lembrando bastante “Evil Dead”. Inclusive, a voz da mulher/monstro parece ser a mesma da namorada de Ash, depois de possuída pelos demônios. Outras idéias, como os objetos e ferramentas que se movem sozinhos, já eram batidas, e vinham sendo usadas em filmes do gênero desde os anos 70.

Porém, “A Casa do Espanto” não é de todo um filme ruim, pois possui alguns bons momentos, como as aparições da tia falecida, a parte em que alguns monstrengos saem arrastando o filho da vizinha (curiosidade: o menino na vida real é filho do diretor Steve Miner), e a revelação final sobre o motivo de tanta maluquice, que se não é a idéia mais original do mundo, pelo menos justifica boa parte das doideiras vistas ao longo do filme.

Quem não for muito exigente, certamente irá se divertir com esse filme. No mais, serve como curiosidade.

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Título Original: House
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 92 min
Ano de Lançamento: 1986
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 308 mb


Força Policial(Pride and Glory)


Título de filme realmente pode ser uma faca de dois gumes. Força Policial, por exemplo, é um nome que não faz jus à qualidade da obra. Dá a impressão de ser apenas mais um filme de correria e pancadaria policialesca, o que não é verdade. Por outro lado, a tradução pura e simples de seu título original (Pride and Glory, ou seja, Orgulho e Glória) imediatamente nos remeteria a algum filme inglês de época estrelado pela Keira Knightley. O que também não é o caso.

De qualquer forma, seja qual for o título, Força Policial é um trabalho consistente e bem dirigido. Mais que um filme meramente policial, trata-se de um drama familiar que envolve o clã dos Tierney, uma espécie de dinastia de homens da lei capitaneada pelo patriarca Francis (Jon Voight) e continuada pelos seus filhos Francis Jr. (Noah Emmerich) e Ray (Edward Norton). De quebra, há ainda o cunhado Jimmy (Colin Farrell).

Tudo começa quando uma desastrada operação termina com quatro policiais mortos, todos eles subordinados ao chefe Francis Jr., que no momento participava de uma partida de futebol americano. Iniciadas as investigações, começa a ser desenrolada uma trama de corrupção que, claro, chegará aos altos escalões. Sim, nada muito diferente de muita coisa já vista neste sentido, mas o filme tem uma carga de densidade dramática que merece a atenção dos fãs do gênero e não decepcionará os apreciadores de um bom elenco. Principalmente Edward Norton e Colin Farrell, eficientes como sempre.

O projeto na realidade é antigo e estava rolando pelos estúdios já há quase dez anos. Na ocasião, ele seria estrelado por Mark Whalberg e Hugh Jackman. Porém, após os atentados de 11 de setembro, os executivos decidiram que seria totalmente negativo realizar, na época, um filme sobre a corrupção policial na cidade de Nova York. Poeira assentada, a New Line retomou a idéia.

Apenas dois probleminhas básicos: sua duração de 114 minutos poderia ser um pouco reduzida para o benefício do ritmo da ação. Além disso, ele é muito, muito parecido com Os Donos da Noite, que James Gray dirigiu em 2007.

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Título Original: Pride and Glory
Gênero: Policial/Drama
Tempo de Duração: 130 min
Ano de Lançamento: 2008
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 458 mb

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Os Reis de Dogtown(Lords of Dogtown)


Califórnia, skate, adolescência, surf, cigarros naturais e amizade, muita amizade. No filme, “Os reis de dogtown”, somos transportados para este universo urbano: as ruas de Califórnia dos anos 70.

Jay Adams (Emile Hirsch), Tony Alva (Victor Rasuk) e Stacy Peralta (John Robinson) são os protagonistas desta história real sobre jovens desocupados que transformaram o skate em moda.
O grupo é encabeçado pelo alucinado Skip (Heath Leadger), que é dono de uma loja de surf e skate, este enxerga nos garotos grande potencial, monta com eles um grupo de “skateboard”, “The Zephyrs Boys”.

Não demora muito, os garotos são descobertos, pois, com manobras originais e inéditas arrasam os campeonatos locais, logo vem à fama e o dinheiro, os egos inflam, personalidades e amizades são postas em provas.
O filme é baseado em uma história real, muito dos garotos dos anos 70, hoje são empresários bem sucedidos, por exemplo, Stacy Peralta, diretor e autor de um documentário sobre as histórias dele e de seus amigos, tal documentário serviu de apoio para o trabalho da diretora Catherine Hardwicke (Aos treze).

Outro fato que marcou a trajetória dos garotos: foram os primeiros a descobrirem o potencial de se andar numa piscina vazia, pois na década de 70 a Califórnia enfrentou graves secas, sendo assim, as pistas de skates começaram a serem construídas baseadas no material e formato das piscinas, essencial para as manobras descobertas.

Porém, a trilha da amizade não é apenas brilho, caminhos individuais são traçados, a tragédia bate no grupo, motivo que vai tocar a todos e fechar um ciclo: a juventude que se encerra. As portas que se abriram terão de ser visitadas.

Vale destacar também a ótima trilha sonora do filme, que contém Janis Joplin, Pink Floyd, Jimi Hendrix, The Doors, David Bowie, Neil Young, Black Sabbath, Devo etc.

Essa trajetória de idéias e atitudes ousadas não são estranhas a nós, somos ou já fomos jovens, época em que transcendemos nossos limites, creio que a maioria sim, onde o dinheiro ainda não é problema, época em que nos tornamos ou construímos aquilo que vamos ser ou não.

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Tamanho: 336 Mb
Formato: Rmvb
Qualidade: DVDRip
Audio: Ingles
Legenda: Portugues
Gênero: Drama
Lançamento: 2005

Donnie Brasco


Baseado numa história real. Johnny Depp está no papel de um agente do FBI que tem que se infiltrar na máfia, e nesta missão usa o nome Donnie Brasco. Ele se torna amigo de Lefty Ruggiero (Al Pacino), um mafioso cheio de problemas que o toma como protegido e faz com que conheça muito bem o crime organizado. Enquanto a missão do FBI vai se estendendo, a vida pessoal de Donnie é afetada, e ele fica cada vez mais amigo de Lefty. E o problema se torna cada dia maior: se a máfia souber que ele é o traidor, sua vida e a vida do amigo estarão em perigo.

Brasco'' é uma feliz surpresa. Um filme com duas grandes interpretações (Johnny Depp ficou finalmente adulto e Al Pacino tem um dos melhores momentos de sua carreira) e uma direção supercompetente (do inglês Mike Newell, de ''Quatro Casamentos e um Funeral'').

Gostei particularmente de Pacino, que com freqüência me parece um ator apático ou composto demais. Mas o tempo finalmente o humanizou, parece um ser humano autêntico, ainda mais lidando com um personagem de perdedor. Inspirado em fatos reais (o verdadeiro personagem dá entrevistas contra luz para não ser reconhecido, já que vive fugido e com prêmio pela sua cabeça), o filme na verdade seria um grande clichê. A história já contada milhares de vezes pela antiga Hollywood: é a velha situação do policial (no caso agente especial do FBI) que se infiltra em quadrilha para poder conseguir provas contra um bandido, mas que acaba virando seu amigo e o deixando com problemas de consciência. Apesar disso, o filme consegue interessar. Mais que isso, a gente gosta da dupla central, torce por eles, participa da trama sempre com atenção.

O único reparo que faria seria a escolha dos atores que fazem os mafiosos que são todos conhecidos de outras longas em papéis semelhantes (seria mais convincente se fossem desconhecidos). Mas é o de menos, não muda nada. A maior parte das pessoas não vai conhecê-los e o filme manterá sua aparência de realismo. Confesso que gostei muito de ''Donnie Brasco'', que considerei o melhor filme de gângster desde a saga dos Chefões e ''Os Bons Companheiros''.

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Título Original: Donnie Brasco
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 130 min
Ano de Lançamento: 1997
Qualidade: DVDRip
Formato: Rmvb (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 413 mb

Sobre Meninos e Lobos(Mystic River)


Contando com clima extremamente realista e uma direção brilhante de Clint Eastwood, Sobre Meninos e Lobos nos mostra mais que uma história de suspense policial ou drama. O título em português já revela o grande potencial do filme, pois nos remete a um ensaio sobre a violência, a sociedade e a individualidade de cada homem. Lobo, menino ou ambos.

Jimmy Marcus (Sean Penn) perde a filha em um assassinato e se empenha em fazer justiça com as próprias mãos. Sean Devine (Kevin Bacon) é um dos policiais que investiga o caso e Dave Boyle (Tim Robins) é o principal suspeito do crime. O elemento crucial na história é que os três homens eram amigos numa infância marcada pelo abuso sexual que o personagem de Tim Robins sofrera.

Não é difícil notar o realismo e a verossimilhança do filme. A fotografia é contida, o bairro suburbano não é idealizado nem repleto de tipos, a iluminação é a mais natural possível. Quando assistimos a Sobre Meninos e Lobos, temos a impressão de que estamos olhando pela janela de nossa casa e vendo nosso bairro. Não há um clima sombrio como em Gotham City, alegre como em Mamma Mia!, ou mesmo idealista como em Benjamin Button. Tudo no filme, desde as atuações até a caracterização do espaço, nos remete a um visual cru e adulto, criando uma inquietante proximidade entre realidade e ficção.

Não é fácil pensar em um tema principal que seja abordado na película. Sob um prisma sociológico, surge a questão da violência. O abuso sexual do menino Dave Boyle é o primeiro a saltar aos olhos. Magistralmente interpretado por Tim Robins, o personagem carrega as marcas dessa violência até a vida adulta. Boyle não consegue se manter empregado, tem surtos de paranoia ou violência e se mostra um eterno menino que ainda cairá nas mãos dos lobos. Tim Robins consegue esmiuçar cada detalhe desta personalidade perturbada e complexa, desde olhares até pequenos gestos, o que lhe rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante em 2004. Outro ponto a ser considerado é a espiral de violência que não se esvai de forma alguma. A geração de adultos fora e continua sendo violenta e os adolescentes do presente seguem pelo mesmo caminho. De certa forma, a sombra do medo paira sobre a vizinhança do filme, garantindo que a violência se perpetue.

Sob um prisma psicológico, podemos notar as relações entre meninos e lobos, tão acertada no título em português. A primeira vista, pode parecer que os os meninos e os lobos da história já estão determinados. Porém, o grande trunfo do filme é não cair no maniqueísmo. Jimmy Marcus, mesmo adulto e pai de família, anda por aí com sua ganguezinha espalhando autoritarismo pelo bairro como um adolescente. Dave Boyle é o eterno menino preso à chaga da infância, mas que corre de si mesmo, seu maior lobo. Ainda sim ele encontra tempo para ser o predador da própria esposa.

E aqui temos outro tema interessante, as esposas. Sobre Meninos e Lobos é, de certa forma, um filme sobre homens que acaba refletindo sobre mulheres. Ora são sensíveis e espertas, ora são ingênuas. Às vezes conseguem entrar nas mentes de seus maridos, às vezes são tolas e inocentes. Mas no fim, descobrimos que cada casal se completa perfeitamente em suas fraquezas e em suas forças; não havia apenas homens, mas casais que se espelhavam a si mesmos. Os meninos eram casados com as meninas.

Sean Penn, que também levou um Oscar de melhor ator em 2004, dá um show à parte. Seu personagem, bem a meu gosto, é esférico. Ele possui múltiplas facetas a serem explorados e Sean Penn viaja por todas. O jeito de bad boy crescido e autoritário é o pano de fundo do personagem, que passa por momentos de sofrimento, de raiva e de pena. Uma cena em que se pode notar o talento com que o ator compôs o personagem é quando Jimmy chora a morte da filha junto a Dave Boyle, que pensamos ser o assassino. Acredite, é de arrepiar.

Sobre Meninos e Lobos não é um filme para qualquer um. Não há finais felizes, a ficção é nua, crua e assustadoramente parecida com nossa realidade. Prova da competência e da sensibilidade do diretor Clint Eastwood, este filme merece ser visto por todos sob a ótica da vida em sociedade. Um verdadeiro ensaio sobre nós mesmos.

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Título Original: Mystic River
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 137 min
Ano de Lançamento: 2003
Qualidade: DVDRip
Formato: Mkv (RAR)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 402 mb