terça-feira, 5 de maio de 2009

Matrix Revolutions


“Matrix” chegou aos cinemas em 99 reunindo ação, efeitos especiais e um roteiro de virar a cabeça. Tornou-se mania instantânea entre a geração Internet, principalmente pelo seu ritmo rápido e trilha techno. Sua seqüência, “Matrix Reloaded”, lotou cinemas e iniciou uma interminável discussão sobre os possíveis finais para a saga virtual, que tinha seu final previsto para apenas poucos meses depois. Então como falar sobre o tão esperado epílogo, sem entregar o dito cujo?

Começo por dizer que tentarei ser o mais breve possível em relação à trama, mas se alguém achar que contei demais, desculpe-me, mas algo tinha de ser dito. “Matrix Revolutions” continua exatamente de onde o anterior parou: Neo está desacordado a bordo da nave “Martelo” (de onde saiu a legenda “Martelo de Thor”, já que se ouve claramente apenas “Martelo” no final do segundo filme, nunca saberemos). A nave está em busca do paradeiro da nave de Niobe, a “Logos”, e espera que Neo e Bane (aquele que foi “invadido” pelo agente Smith) acordem para que todos tenham algumas respostas. Morpheus e Trinity partem em busca da consciência de Neo dentro da Matrix, e depois de um diálogo com o Oráculo, que gasta boa parte do tempo tentando justificar a mudança da atriz (Gloria Foster teve de ser substituída por Mary Alice, devido ao falecimento da primeira), descobrem que Neo estaria preso no meio do caminho entre as duas realidades, e que Merovingian, o francês, era o único capaz de soltá-lo. Neo de volta ao lar é hora de partir para Zion e ajudar a cidade a se defender do ataque eminente das máquinas. Porém Neo precisa dar um jeito de impedir que o agente Smith se espalhe por toda a Matrix. Daí em diante eu deixo a cargo do espectador ver o filme, mas este basicamente se concentra na guerra em Zion e na briga entre Smith e Neo.

Mas antes que você tire seus remédios de tarja preta da prateleira e comece a se preparar mentalmente para algum diálogo a la Arquiteto, já vou avisando: o negócio aqui é porrada! Filosofias pela janela, “Matrix Revolutions” economiza nos diálogos e esbanja nas balas. E essa é a maior força e a maior fraqueza do filme. Enquanto as cenas de ação são muito boas (tiroteios, lutas, etc), pouco se inova nesse aspecto, o que deixa com “Matrix” e, principalmente, “Matrix Reloaded” os prêmios de melhores seqüências de ação da série. Exceção à luta final entre Neo e Smith, que é um verdadeiro duelo de Titãs, e é excelente. A luta acontece embaixo de chuva, e ao atingirem seus adversários, os dois nêmesis geram ondas de choque tão fortes que tiram a água do ar ao redor deles, criando cenas espetaculares. Porém, os filmes anteriores levavam o público a um questionamento interessante sobre o que é real, sobre tomar consciência de novas percepções e agora... onde está tudo isso?!?! Grande decepção por parte deste que vos escreve, quando tudo que tanto foi pensado e discutido se traduz em uma história que é em boa parte ocupada por uma maneira de justificar porquê o Oráculo mudou de cara.

Mas como um filme de ação, “Matrix Revolutions” é muito bom, e se você ainda acredita em uma grande reviravolta que vai fazê-lo abrir os olhos... sei lá, acredite em mais uma seqüência.

Trailer do Filme

Download do Filme - parte 1
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Download do Filme - parte 3

Tamanho: 400 Mb
Áudio: Inglês
Legenda: Portugues
Formato: RMVB
Qualidade: DVD-Rip
Gênero: Ficção Científica
Ano de Lançamento: 2003

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